O presidente da Assembleia, Ademar Traiano (PSDB), e o primeiro secretário da Casa, deputado Plauto Miró (DEM), estão sendo investigados formalmente pelo MP-PR . Dois inquéritos criminais vão apurar a eventual participação de ambos nos desvios de mais de R$ 20 milhões de recursos públicos destinados as escolas públicas do Paraná, na chamada Operação Quadro Negro. Os dados foram publicados pela Gazeta do Povo.
Os inquéritos criminais foram instaurados pelo procurador-geral de Justiça, Ivonei Sfoggia, depois que o Tribunal de Justiça do Paraná autorizou a apuração contra os dois deputados, ambos com prerrogativa de foro.
O MP-PR se baseou na colaboração premiada do empresário Eduardo Lopes de Souza, dono da Construtora Valor, que vem detalhando aos investigadores todo o procedimento de desvio do dinheiro
O que chama a atenção na delação do empresário é a riqueza dos detalhes. Contou, por exemplo, que levou, pessoalmente, R$ 100 mil reais ao deputado, no gabinete da liderança do governo na Assembleia Legislativa. Quando notou que havia mais dinheiro na mala de Eduardo Lopes de Souza, Ademar Traiano teria perguntado: “não pode me dar mais?”. O pedido não foi atendido porque o dinheiro já estava prometido a outros personagens. Outros 3 pagamentos no mesmo valor, de R$ 100 mil reais foram entregues na casa de Ademar Traiano, em caixas de vinho.
O deputado Plauto Miró, segundo Lopes de Souza, teria recebido um total de R$ 600 mil, em duas parcelas, na Assembleia e numa panificadora do bairro Batel. Sempre em dinheiro vivo.
Conforme detalhou Eduardo Lopes de Souza, o desvio dos recursos não era feito diretamente do caixa do tesouro do Estado, mas sim do montante que a Assembléia Legislativa devolve ao Poder Executivo, como sobra do orçamento, mas em rubrica específica. E iam parar no caixa das construtoras responsáveis pelas obras de manutenção e construção de escolas através de aditivos contratuais, que eram então desviados para a campanha eleitoral. Cerca de R$ 6 milhões de foram desviados através desse mecanismo.
Os aditivos foram assinados pelo então governador José Richa em 3 de dezembro de 2014.
O delator afirmou que o deputado Plauto Miró, na condição de primeiro secretário da mesa diretoria da Assembleia, cobrou um percentual de 10% para liberar os R$ 6 milhões para as construtoras e na sequência para a campanha eleitoral.
Sou Sylvio Sebastiani, Aposentado da Assembleia Legislativa, Entreguei Documentos da Assembleia Legislativa com “sujeiras”para 3 Advogados, eles cotaram para a “Alguém” da Assembleia e ficaram com todas as Documentações e acertaram “coisas” para eles, os Donos da Assembleia, e me largaram e não fizeram NADA. Peço que me CHAMEM e conto tudo com documentos de “arrepiar”,Sylvio Sebastiani Fone
9999/7997
Deixa ver…Ademar Traiano é tucano. Logo, nada acontecerá. Com tucanos nunca veio, vem ou virá ao caso. É um dogma da justiça brasileira.
Não tinha um deputado lá de BITURUNA também.
Se for condenado, deverá devolver o que recebeu indevidamente e por fim cadeeeeeeeeeeeeeeeeeeia. Esse pessoal do Camburão não pode ser eleito de forma alguma
Aquela devolução de milhões do legislativo ao executivo, com pompa e circunstância, e foto dos safados segurando o “checão” desde o início sempre causou espanto; agora é só preencher o boletim de ocorrência, foto já tem.