Defensoria ensina como a polícia deve agir. Veja o que o coronel respondeu

Uma manifestação marcada para dia 13 passado contra os cortes na educação promovidos pelo governo Bolsonaro motivou um longo ofício da Defensoria Pública contendo uma lista de recomendações à Polícia Militar. O ofício detalhava diretrizes sobre o comportamento que comandantes e policiais deveriam seguir para “facilitar o exercício ao direito ao protesto”, marcado para o centro de Curitiba.

Defensoria ensina como a polícia deve agir. Veja o que o coronel respondeuEm oito páginas e 10 “considerandos” repletos de referências à Constituição, aos diplomas de direitos humanos e inúmeros outros dispositivos legais, a Defensoria recomenda à PM que atue “como apoio, sem propósito de surpreender as pessoas ou de frustrar a reunião, afastando potencialidades de conflitos” e lembra da “imperiosa necessidade de se prevenir e coibir eventuais excessos no uso da força policial, pois na manifestação possivelmente participarão, além da população adulta, crianças, adolescentes e pessoas idosas.

O comandante do 12.º Batalhão da PM, coronel Valmor Anderson Pereira, responsável pelo policiamento no centro de Curitiba, agradeceu bastante as orientações da Defensoria, embora lembrasse que todas elas já fazem parte dos regulamentos. E aproveitou também para fazer “recomendações” à Defensoria, com as contidas nos três parágrafos finais do despacho-resposta que assinou.

Veja o que o coronel disse à Defensoria:

– Haja a designação de defensores públicos para o acompanhamento das questões relacionadas aos moradores de rua na capital paranaense, em grande número espalhados pelo Centro da Capital e seus entornos, parcela da sociedade relegada à miserabilidade, grupo extremamente vulnerável e que merece especial atenção do Estado. São mulheres e homens, muitos idosos, crianças e deficientes, vivendo em condições subumanas e que exigem uma atuação que extrapole o diário trabalho das polícias e dos órgãos de assistência social, exigindo uma ação contundente, que parece conformar-se às competências da Defensoria Pública;

– Sejam designados defensores para participar das operações policiais de combate ao tráfico de drogas, notadamente nas áreas de boemia e comunidades carentes, principalmente nos períodos noturnos, uma vez que rotineiramente há aimplicação de crianças e adolescentes no desenvolvimento de ilícitos graves como tráfico e exploração de vulneráveis, incluindo o uso de drogas e a prostituição infantil. O acompanhamento, a orientação e o encaminhamento dos processos judiciais e atuação perante todos os órgãos com algum tipo de intervenção no tema, por parte da Defensoria Pública, certamente promoveria a diminuição da tragédia que recai sobre esse grupo de extrema vulnerabilidade social e com consequências tão funestas à toda coletividade;

– Sejam criados mecanismos de atendimento público pela D. Defensoria que impeçam que os cidadãos que a ela acorrem, na rua José Bonifácio, em busca de sua tutela, tenham de comparecer em horários que muitas vezes antecedem seis horas da manhã, a fim de obter as senhas a serem distribuídas somente às oito horas, para um atendimento que se iniciará apenas após ao meio-dia. Via de regra, as pessoas que lá acodem pertencem a grupos de vulnerabilidade, não sendo raro verificarmos mães com crianças de colo, idosos, deficientes e outros tantos, já na madrugada, expostos às intempéries, com frio e molhados, sem qualquer acolhimento até o momento de obtenção das senhas de atendimento. Depois disto, muitos sem condições de voltar para suas residências, acomodam-se nos passeios ou perambulam pelo centro da cidade, expostos aos riscos urbanos, potencializados por suas fragilidades pessoais.

16 COMENTÁRIOS

  1. Cá entre nós.
    Parece que a Defensoria Pública, ao meter o nariz onde não é de sua competência deixa bem claro que não cumpre
    com as suas obrigações; que é assistir e amparar os necessitados. A propósito, como afirmou o honroso Ministro Roberto Barroso: Defensoria Publica (…) é um diferencial brasileiro de inclusão social, de defender o interesse dos necessitados.
    Portanto,se a Defensoria Publica realmente cuidasse dos necessitados e houvesse a inclusão social, teriamos menos individuos na marginalidade, afrontando a ordem e manchando a sociedade.
    Cá entre nós, cada macaco que cuide do seu galho. Mas cuide bem, né. Portanto ao digno Comandante do 12o. BPM, só cabe elogiá-lo pelo brilhante trabalho que vem fazendo na Capital dos Paranaenses.

  2. Parabéns CEL, sinto plenamente representado no seu posicionamento e consequente manifestação. Os “nobres” defensores poderiam bem ter evitado este vechame mastodontico.

  3. Isso me parece coisa do Cel. Oipmylo e do Gal. Gibóia. Esses “considerandos”… me lembra a manifestação de 2014. O importante é pacificar de forma “resolutiva”.
    Quem abre as portas da instituição que abre todas as portas?!?

  4. Xuuupppaaa defensoria…se acham demais. Atrapalham um monte a vida de nós que estamos suando para ganhar a vida em nossos escritórios. Salários e mordomias para mal atender a população. Parabéns ao Coronel que reagiu a altura. Se eu fosse defensora pública teria vergonha de contar isso para as pessoas. Ia dizer que trabalho no escritório do PT!

  5. Já que a defensoria é tão competente, linda, maravilhosa, perfeita, cheirosa e esbelta, vamos usar seus paradigmas: a partir de agora, quem quiser atendimento da Polícia Militar, Polícia Civil, acordo de Bombeiros, Ministério Público tem que pegar uma senha e voltar depois. Aí pedimos para os bandidinhos que a Defensoria Pública tanto defende, latrocídas, assaltantes, estupradores, feminicidas e outros tantos fascinoras voltarem depois do meio dia. Mas só se as senhas não tiverem acabado, senão tem que voltar no outro dia de madrugada. Ora bolas, como dizia minha vó, criem vergonha na cara, amigos defensores públicos, e vão varrer a cozinha suja dos senhores antes de criticar o quintal do vizinho!
    Podiam ter ficado quietinhos e teriam se livrado dessa vergonha em rede nacional…

  6. Kkkk, Ótima Resposta Sr Comandante, tipo assim, faça bem o seu e não se meta no meu… cuide da sua Grama e não se incomode com a grana do vizinho, Defensoria P. Faça apenas a sua parte.

  7. Essa raça não tem semancol. Precisam mesmo de um chá de rumo. Se há algo no Brasil que só presta um desserviço à população, se chama defensoria pública. A produtividade é pífia e os salários altíssimos. Um serviço que poderia muito bem ser conduzido com mais competência e resultados por defensores dativos. O salário da dos defensores passam de 23 mil por mês. E quantos atendimentos? Fazer ofício e dar palpite até minha sogra consegue. Ralamos o traseiro para pagar impostos e manter nossas empresas neste país de confiscos criados pelo PT e Cia para pagar esses salários. A defensoria é fruto da esquerda que tomou conta do Brasil desde FHC. Cabides de empregos por todos os lados. Socorro!
    Parabéns, Coronel, por falar o que cada cidadão tem vontade de falar para essa gente! Foi doído para eles, mas ainda foi pouco…

  8. NOSSA DEFENSORIA É UMA PIADA! A SOCIEDADE NÃO IMAGINA O VALOR DOS SALÁRIOS DELES , PELO QUE A PMPR FAZ ELES SIM DEVERIAM TER GRANDES SALÁRIOS NÃO ESSE BANDO DE ESQUERDISTAS PSOL E PT , FALANADO EM NOME DE DIREITOS HUMANOS!

  9. Tenho uma loja próxima a Defensoria. O policial falou a verdade. Vejo velhinhos, crianças, mães c bebês de colo na chuva e frio quase todos os dias.Chegam de madrugada e ficam na calçada, largados .Era assim já na Dr Muricy .e lá dentro, luzes acesas e cadeiras vazias. Uma desumanidade. Depois de pegar senhas as 8h, tem que esperar até mais dedmeio dia pela boa-vontade dos engravatados. E a defensoria de bandidos vem falar de Direitos Humanos? No mínimo sao hipócritas!!! Ganham altos salários para atender meia dúzia por dia. Vão olhar seu sovaco, antes de falar do cheiro dos outros. Pelo menos a PM está todos os dias aqui na frente da minha loja, com sol ou chuva e até de madrugada.

  10. Importante a resposta do Comandante. Realmente a Defensoria Pública deve respostas e não recomendações ao povo do Paraná. A PM paranaense é e sempre foi exemplo para o Brasil. Deveria a defensora, visitar a Academia Policial Militar do Guatupê, onde são formados os Comandantes da PMPR. Lá ela vai verificar a qualidade do ensino em todos os níveis da PM do Paraná. Perdeu a oportunidade de calar-se.

  11. A douta defensoria acatará as pertinentes recomendações do comandante de força? O coronel sabe como o trabalho de seus comandados os expõem a permanentes riscos, em defesa da sociedade. A Defensoria sabe?

  12. O Coronel não falou nada que não seja verdade. Defensoria perde tempo mandando recomendação (lembrando que nem tem atribuição legal para isso, somente o MP possui) falando o óbvio, mas não faz o próprio dever de casa. Lamentável!

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