O Ministério Público do Paraná (MPPR) denunciou nesta quarta-feira (20) o policial penal federal Jorge Guaranho, que no último dia 9, em Foz do Iguaçu, matou a tiros o guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Arruda, por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e perigo comum.
O MPPR diz que o acusado agiu por motivo fútil decorrente de “preferências político-partidárias antagônicas” e que Guaranho colocou a vida de mais pessoas ao efetuar os disparos no salão de festas.
A denúncia foi apresentada durante uma entrevista coletiva de imprensa pelos promotores de Justiça Tiago Lisboa e Luís Marcelo Mafra Bernardes da Silva. Como o acusado está preso, o prazo legal para o oferecimento da denúncia, de cinco dias, encerra=se
nesta quarta.
Ao detalhar a denúncia, os promotores afirmaram não ter sido constatada prática de crimes de ódio, discriminação, ou contra o estado democrático de direito.”Esperamos que esse caso emblemático do Marcelo Arruda sirva de freio de arrumação para essa escalada da violência que o nosso país tem vivenciado no espectro político-partidário. Nó precisamos parar com isso. Esperamos que esse seja o ponto terminal de tudo isso, por que, enquanto Ministério Público, não toleraremos práticas nessa natureza”, afirmou Luis Mafra.