O Movimento Fechados pela Vida, composto por quase 200 pequenos empresários do comércio do setor de gastronomia, entretenimento, bares, salões e lojas de Curitiba, iniciou na última segunda-feira (15), um trabalho de coleta de assinaturas para, por meio de um abaixo-assinado, pressionar as autoridade a decretarem lockdown. A informação é do portal Bem Paraná.
O Movimento está na plataforma Change.org e pede que “Prefeitura de Curitiba: decrete o lockdown antes que o sistema de saúde entre em colapso. Para sensibilizar a população, o grupo argumenta que no dia 16 de junho, Curitiba estava com 85% da capacidade total de leitos para covid-19 ocupadas. Cita ainda que a taxa de ocupação ocorre exatamente um mês após a flexibilização do fechamento do comércio, que segundo o prefeito, nunca foi realizada. Relata que, com a anuência da Prefeitura, no dia 17 de maio, estabelecimentos de grande fluxo como shoppings e igrejas ganharam aval para abertura.
Uma da organizadoras do movimento, a empresária Janaína Santos afirma que a intenção é coletar o maior número possível de assinaturas antes de sexta-feira, (19), data em que os números são reavaliados pelas autoridades municipais de Saúde. “Acreditamos que é preciso agir rápido para evitar o colapso do sistema de saúde e também ter um plano de ação para que o lockdown seja efetivo, com fiscalizacao ampla. Além disso também pedimos mais apoio às pequenas empresas que são as mais afetadas e as que menos receberam ajuda financeira”, diz.
O Movimento pede, entre outras, as seguintes medidas aos poderes público, municipais, estaduais e federais:
– O decreto do lockdown mais rápido possível para que o Sistema de Saúde não entre em colapso na Cidade de Curitiba e os efeitos econômicos sejam menores;
– Controle do transporte público para que este não seja também um foco de contagio paralização da atividade ou através de aumento significativo da frota para que não haja aglomerações;
– Plano de ação de combate à pandemia, com estágios definidos do enfrentamento, transparência de dados sobre capacidade de leitos covid-19 e não covid-19, bem como de outros índices e também de pacientes com SRAG.
– O plano de ação deve estabelecer períodos para cada estágio do enfrentamento e datas para avaliação de dados da pandemia, possibilitando assim que todos possam compreender os estágios e realizar planejamentos;
– Plano econômico para sobrevivência de empresas, principalmente pequenas ou médias, profissionais autonomos e desempregados. Sem um plano econômico o fechamento para pandemia será um fechamento em definitivo para muitas empresas, gerando falências em massa e crescimento acelerado do desemprego. Queremos fechar e contribuir no combate a pandemia, mas também queremos condições para sobreviver e se reerguer após ela.
– Como pequenas e médias empresas, somos o setor que mais emprega na economia, contudo também somos o setor com maior dificuldade de acesso à crédito e com maior dificuldade financeira. Cidades como Niterói e Foz do Iguaçu liberaram linhas municipais de crédito.
– Diretrizes para fiscalização de aglomerações e ambientes que possam ser de grande contágio, sejam eles públicos ou privados, para que as normas de distanciamento social sejam respeitadas. Estas diretrizes devem ser realizadas em conjunto com a vigilância sanitária, epidemiológica, bem como guarda municipal e polícia militar;
– Aumento de fiscais através de contratação emergencial para que a as fiscalizações sejam ágeis e eficazes. Durante o período da pandemia, estabelecimentos foram denunciados na central 156 e foram fiscalizados somente após 30 dias. A Guarda Municipal e Polícia Militar também não acolhem denúncias pois não há decreto que regulamente a fiscalização;
– Redução/Subsídio de tributos municipais e estaduais, redução das contas de água e luz, bem como auxílio nas negociações de aluguéis. (Do Bem Paraná).
Luiz, continue sendo um sonhador. Vivemos em um país que as forças só se movem por interesse politico próprio. Eles não estão ligando se esrt morrenso o Zé ou a Maria, se estivessem já teriam montado uma estrutura na saúde invejável nestes 80 dias de isolamento.
Felizmente existem pessoas, que mesmo tendo muito a perder, não perderam o juízo, eles estão certíssimos. O prejuízo já está concretizado, os anéis já se perderam, e só a lucidez salvará os dedos!
O primeiro passo é um lockdown de duas semanas, com muita fiscalização e sem transporte coletivo, somente aplicativos para atividades essenciais. Uma grande ação social para distribuir cestas básicas controladas por um sistema de pedidos por aplicativos. Uso da força e de multas pesadíssimas para fraudes, com bloqueios de patrimônio imediato pelo judiciário, ETC, se o Estado não se impor com medidas excepcionais, previstas em lei (é lógico) seremos a Itália brasileira!