MORRE O JORNALISTA AIRTON CORDEIRO

MORRE O JORNALISTA AIRTON CORDEIRO

Morreu na manha desta quarta-feira (27), em Curitiba, o jornalista, radialista e advogado Airton Ravaglio Cordeiro, que se notabilizou ao longo de meio século de exercício profissional como um dos mais brilhantes narradores e comentaristas esportivos em emissoras de rádio, televisão e jornais do Paraná. Contava 77 anos e deixa três filhos (Andrea, Adriana e Airton Filho) e netos.

Estava hospitalizado há mais de um mês após sofrer um AVC e uma parada cardíaca.

Airton Teve passagens marcantes pela Gazeta do Povo, no extinto Diário da Tarde, Diário do Paraná e diversas rádios, encerrando a carreira na CBN.

Teve também brilhante atuação política. Foi vereador em Curitiba, elegeu-se duas vezes deputado estadual e foi eleito também deputado federal constituinte. Devem-se a ele emendas importantes que figuram no texto da Constituição de 1988, dentre as quais o artigo que protege jornalistas e outros profissionais de não serem obrigados a revelar suas fontes.

O velório está marcado para esta quinta-feira (28), à partir das 11 horas, na sala Jade, Capela Vaticano. Às 17 horas será realizada uma homenagem.

Filho de Benjamin Pinto Cordeiro e Irene Ravaglio Cordeiro, Airton nasceu em Curitiba. Fez o primário no Grupo Escolar Xavier da Silva, o ginasial e o clássico, no Colégio Estadual do Paraná. Diplomou-se em Direito, em 1970, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Em 1959, iniciou sua vida profissional como radialista esportivo na Rádio Emissora Paranaense pelas mãos de Maurício Fruet, futuro vereador, deputado e prefeito de Curitiba. Trabalhou em várias rádios: Curitibana, Colombo, Clube Paranaense, Universo, Independência, Ouro Verde, Transamérica e CBN. Teve passagens pela televisão, nos antigos canais 4 e 12.

Além do rádio, teve na política uma carreira que o levou a Brasília e à Assembleia Nacional Constituinte. Em 1977, assumiu uma cadeira na Câmara Municipal de Curitiba, eleito pela Arena, sendo líder do então prefeito Saul Raiz. Aproximou-se de Ney Braga e Jayme Canet Junior.

Foi eleito para dois mandatos como deputado estadual (1978-1982 e 1983-1986). Foi deputado federal constituinte (1987-1990) e chegou a ser vice-presidente nacional do extinto PFL.

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