Moro tem esperança que o Congresso aprovará medidas anticorrupção

O ministro da Justiça e Segurança Pública, o ex-juiz Sergio Moro, ao dar entrevista na Globo News na noite de terça-feira (25), considerou que o Congresso vai contribuir favoravelmente para aprovar o pacote de medidas anticrime, antiviolência e anticrime organizado e, principalmente, medidas contra a corrupção – parte mais sensível que afeta o Parlamento. Moro acredita que os parlamentares saberão ouvir a opinião pública, e tomar a consciência quanto à necessidade de aperfeiçoamento e de apoiar o governo a desenvolver políticas que atinjam estes três objetivos, como ainda mais rigor no combate à corrupção.

Sobre Lula: “O presidente Lula faz parte do meu passado e não do meu futuro. Ele foi condenado por mim e por um tribunal colegiado. A Petrobras foi saqueada por escandalosos desvios, que somam mais de R$ 6 bilhões, por diretores da empresa indicados politicamente pelo governo e sob as barbas do presidente.

Sobre Onix: ele já pediu desculpas, já se dispôs a pagar pela irregularidade de receber caixa 2 para a campanha, comprometeu-se a reparar o erro. O caso dele é com a Justiça Eleitoral e é lá que deverá responder; como ministro, eu não trato de casos específicos, mas é precisa lembrar que Onix teve uma corajosa atuação no Congresso em 2016 em defesa das 10 Medidas contra a Corrupção.

Moro também falou sobre presídios. Não conseguiu ainda explicações para o fato de a União ter transferido aos estados R$ 1 bilhão para construir presídios há dois anos e apenas 24% desde valores foram efetivamente utilizados. Os estados alegam dificuldades com projetos, mas o governo a partir de agora deverá se emprenhar em criar modelos que, feitas as devidas adaptações locais, resolverão este problema.

Os indultos anteriores foram muito generosos. Moro pensa apenas em indultos que ele chama de humanitários: presos com doenças graves, por exemplos, poderiam ganhar a liberdade em busca de tratamentos que a cadeia não oferece.

6 COMENTÁRIOS

  1. Esse cara não tem como falar em justiça no país, enquanto não por em pratos limpos o caso Banestado e também enquanto não responder o jornalista Luiz Nassif que falou com todas as letras e pediu para ser desmentido sobre o caso APAE onde o jornalista diz que sua mulher esta envolvida. Falou do Lula dando de entender que o prendeu por que o mesmo deixou acontecer em suas barbas os roubos com isso comprovando que o prendeu sem provas pois não afirmou que Lula estava envolvido nos roubo, só confirmou que foi seletivo nesse caso, diferente de outros que deixou bandidos comprovados com provas robustas soltos.

  2. Só de ele pedir exoneração da ufpr ja e um alivio, pois ensinar um direito torto, onde aquela senhora tem venda do no olho direito e a balança tá fora do primo, era de preocupar.

    Agora está lá longe querendo esquecer o passado, como se ele não fosse humano, para quem o passado costuma determinar o futuro.

    No STF ninguém mais o admira ou apoia, pq na idade dele, pouca diferença faz o que vc fala, o que importa mesmo é o que vc faz. E ele sabe muito bem o que ele fez e o que pretende.

  3. Nem vou ler a matéria e vou comentar so pela chamada.

    Tô pensando no moro, do alto da sua capacidade de articular e negociar, sentado na mesa com a galera que tem a ficha mais suja que pau de galinheiro.

    Se o Brasil tivesse ainda imprensa, um dos trabalhos que não deixariam de saber feito é acompanhar o moro bem de perto.

    Pra ver se , na hora de pedalar a bicicleta do poder, ele consegue fazer sem as mãos , sem usar aquilo que ele condenou em todo mundo: recurso público.

    Acho que o lado bom é que como o moro é um funcionário público mediocre, fraco para caramba na parte tecnica , se destacando e se segurando na capacidade politica , breve o Brasil vai ver que é melhor chamar alguem do ramo.

    Dificil é o terrorista demitir o incompetente.

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