Antes de sair de férias e de, no mês que vem, se afastar da magistratura, o juiz Sérgio Moro enviou mensagem aos juízes federais, via intranet, sugerindo que ‘continuem dignificando a Justiça, com atuação independente, mesmo contra, se for o caso, o Ministério da Justiça’. Mais uma vez, Moro se declarou admirador do juiz Giovanni Falcone (foto), que conduziu a Operação Mãos Limpas e depois assumiu um cargo no ministério da Justiça italiano.
Moro assume em janeiro o comando da Justiça, que vai ganhar status de superministério, acumulando áreas sensíveis do governo, como a Controladoria-Geral da União e uma fatia do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), além de puxar de volta a Polícia Federal, junto com o Ministério da Segurança.
“Da minha parte, sempre terei orgulho de ter participado da Justiça Federal e os magistrados terão sempre o meu respeito e admiração”, escreveu Moro.
Nesta segunda, 5, ele já abandonou a Operação Lava Jato, por meio de ofício dirigido ao corregedor do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região e entrou em férias.
No texto endereçado a seus colegas da Justiça Federal, ele diz que sua saída ‘foi uma decisão muito difícil, mas ponderada’.
“Em Brasília, trabalharei para principalmente aprimorar o enfrentamento da corrupção e do crime organizado, com respeito à Constituição, às leis e aos direitos fundamentais”, compromete-se.
Diz ainda que pretende seguir os passos do juiz Giovanni Falcone – assassinado pela máfia italiana em 1992. “Lembrei-me do juiz Falcone, muito melhor do que eu, que depois dos sucessos em romper a impunidade da Cosa Nostra, decidiu trocar Palermo por Roma, deixou a toga e assumiu o cargo de Diretor de Assuntos Penais no Ministério da Justiça, onde fez grande diferença mesmo em pouco tempo. Se tiver sorte, poderei fazer algo também importante.”
É um absurdo…. ele não pode entrar em ferias e trabalhar na transição e na formação de um novo Governo… Como juiz federal tem que se demitir….mas vivemos em uma época que a Lei é somente para as ideologicos….ksksksks
Apoiado Silvana. Moro não é nenhum salvador da pátria mas como Jair e tantos outros estão se colocando na linha de frente para afastar os efeitos e as causas deletérias e lesa-pátria da Orcrim petista e correlatas em nosso país. A sociedade de bem lutará com eles. Como Churchill aos ingleses: lutaremos em toda parte pela nossa pátria, não nos renderemos jamais! Brasil acima de tudo!
O problema não está na ideologia esquerdista na política. Isso é até natural e saudável. O problema esta quando instituições que deveriam ser independentes acabam sendo utilizadas por pessoas que querem pregar essa ideologia. Principalmente aquelas em que ninguém tem coragem de questionar ou punir, uma vez que apenas ela detém esse poder de promover a punição. E assim, alguns agentes estão sempre blindados à investigações, porém, intimidando jornalistas que tentam esclarecer por que motivo usam e abusam do patrimônio público e do poder e nada acontece.
A “livre” manifestação da atividade jornalística sempre recebe telefonemas quando fala de alguma irregularidade na cúpula do Justiceiro Mor. O país está vendo.
Este é o momento Dr. MORO!!
Será vitorioso na sua luta e terá apoio da Nação. Pois contra a corrupção não existe discussão ideológica. É dinheiro que poderia resolver anseios sociais se não fossem desviados e lavados.
Quem for contra sua atuação por questões ideológicas, estará igualmente deixando de lado os males que a corrupção já nos causou. Trata-se de questão de Segurança Nacional (e não segurança pública), legitimando todos os meios e instrumentos para que seja combatida pela inteligência. Sabemos que algumas instituições foram aparelhadas, inclusive aquelas titulares das maiores prerrogativas e responsabilidades, “engessado” o sistema de controle e fiscalização de quem fiscaliza.
Queremos instituições isentas e republicanas, que não sejam utilizadas para a perpetuação de ideologias e programas sociais de poder. Queremos que juizes e promotores, que estão sofrendo e desacreditados daquilo que fazem, reajam e recuperem seus ideias. Que assumam uma posição institucional e combatam as verdadeiras “ditaduras ideologicas” interna corporis. Isso passará a ser questão de Segurança Nacional e Defesa de Instituições Democráticas. Não há como ser encarada apenas no âmbito administrativo e judicial mais.
Muito sucesso e força. Não será uma batalha fácil, mas é preciso limpar as instituições antes de confiar que os trabalhos são isentos e imparciais, como a população quer.