Há 15 anos, um gigantesco esquema de lavagem de dinheiro promoveu um dos primeiros encontros entre o juiz Sergio Moro e o delegado Maurício Valeixo. Era o esquema Banestado, banco estatal do Paraná de triste memória através do qual, calcula-se, tenham transitado pelo menos 30 bilhões de dólares. A grana passava pelo Banestado, tomava o rumo do Paraguai e dali seguia para contas secretas em Nova Iorque. Entre os operadores já constava o nome de um personagem sempre presente em trambicagens do gênero – o doleiro Alberto Youssef.
Pois bem: o chefe da força-tarefa da Polícia Federal que atuou no caso foi o delegado Maurício Valeixo. E o juiz do processo era ninguém menos do que Sérgio Moro. Ambos, muito jovens, estavam no início de suas carreiras.
Vão se encontrar de novo agora. Valeixo, paranaense de Mandaguaçu, depois de passar por cargos da cúpula da Polícia Federal em Brasília e pela superintendência da PF no Paraná entre 2009 e 2011, está de volta para integrar a “República de Curitiba”. Vai ocupar pela segunda vez o cargo de superintendente.
Será dele a responsabilidade (entre outras, claro) de atuar na Operação Lava Jato e de não deixá-la morrer.
É neste momento que se dá o segundo grande encontro dele com Sérgio Moro, o juiz federal com designação exclusiva para julgar os processos da Lava Jato.
E quem liberou à época o Alberto Youssef e sua irmã que ainda é doleira em São Paulo?
Prendeu todos os doleiros e soltou nelma kodama, Youssef e irmã?
Ih…
Se não me falha a memória, o probo absolveu todo mundo, exceto o Sr. Yussef.