O juiz Sergio Moro deve bater o martelo e aceitar a indicação para o ministério da Justiça. A confirmação se dará na manhã desta quinta-feira (1.º), no Rio, na casa do presidente eleito Jair Bolsonaro, que o convidou. Moro, no entanto, estabeleceu algumas condições.
Para aceitar o cargo, Moro terá de renunciar à carreira na magistratura – algo que seria impensável se, ao virar ministro, não conseguisse convencer Bolsonaro dos planos que tem cabeça para colocar o ministério em condições de cumprir metas sensíveis – isto é, transformá-lo em efetivo instrumento de combate à corrupção, à violência e à segurança nas fronteiras por onde passa o contrabando e o tráfico de drogas e armas. Fortalecer o Ministério Público e a Polícia Federal, assim como dar mais acesso a estas instituições às transações financeiras controladas pela Fazenda, são projetos de Moro que já teriam sido aceitos e apoiados por Bolsonaro e seus assessores mais diretos.
Moro expôs estas ideias numa conversa prévia que durou cinco horas com o futuro ministro da Fazenda de Bolsonaro, o economista Paulo Guedes, que, junto com o deputado Onix Lorenzoni, chefia a formação da equipe e estabelece as linhas de ação para cumprimento dos programas de governo de Jair Bolsonaro.
A indicação de Sergio Moro para o posto atende, segundo o interlocutor com quem o Contraponto obteve informações, a dois pressupostos básicos. Um deles visa a dar concretude à imagem pregada durante a campanha de, já no início do governo, mostrar de “cara” a disposição de Bolsonaro de combater a corrupção e de demonstrar total apoio à Lava Jato.
Por outro lado, dos pontos de vista político e prático, Moro no ministério da Justiça servirá imediatamente a outro objetivo de Bolsonaro: estabelecer já no princípio uma barreira (“intransponível”, na definição do interlocutor) aos interesses político-negociais de boa parte dos atuais e futuros membros do Congresso Nacional, não poucos envolvidos na Operação Lava Jato e em outras operações. “Vamos acuar boa parte do Congresso e, com isto, obter maior facilidade para a aprovação de algumas propostas polêmicas que vamos encaminhar”, disse a fonte.
Transações financeiras controladas pela fazenda?! E o artigo Quinto da constituição, vai para o lixo?! Quebra do sigilo bancário e fiscal para a polícia e MP, para além do que ja temos? Nem os próprios auditores da receita podem bisbilhotar esses dados, sob pena de demissão e prisão. O Moro tá perdendo o juízo de juiz?!
Observação muito perspicaz. Assim como o lobo udr pretenciosamente estava se dispondo para vigiar as galinhas do MMA , gentileza ofertada para a agricultura.
Aí uma ligação da Europa para o Blairo lá na Ásia e uma cartinha da China via China Daily
Mais uma gigantesca petição pública organizada no Brasil , deram o puxao de orelha nos travessos que iam colocando os pés pelas mãos.
Moro vai indicar alguém para a pasta, depois em 2020 irá para o STF.
E O SECRETARIADO DO RATINHO ??? ALGUÉM SABE DE ALGUM NOME ?????