Mistérios na investigação de fraudes na Sanepar de Ponta Grossa

Assim como o Gaeco não revela nomes das empresas, empresários e funcionários que participavam de fraudes em licitações da Sanepar na região de Ponta Grossa, também a estatal não fornece detalhes sobre o que ocorria nos seus escritórios nos Campos Gerais, sob investigação na Operação Ductos e que cumpriu esta manhã (20) 16 mandados de prisão temporária e 50 mandados de busca e apreensões, bloqueio de bens em vários municípios. É tudo ainda um grande mistério.

Nota oficial expedida pela companhia se limita a dizer que

A diretoria da Sanepar está acompanhando, desde as primeiras horas desta segunda-feira (20), o trabalho do GAECO na operação Ductos, que teve início há dois anos. A empresa está disponibilizando todas as informações e franqueando o acesso a todas às suas unidades, bem como a documentos e equipamentos em todas as áreas.
A Sanepar aguarda o resultado das investigações para proceder também as medidas administrativas cabíveis.
A diretoria da empresa reafirma o compromisso com medidas de probidade e reitera apoio irrestrito a esta investigação e se coloca como parte interessada.
Todos os funcionários envolvidos na operação do GAECO estão sendo imediatamente afastados e, internamente, a Companhia também está tomando todas as providências para apurar os fatos e possíveis condutas de empregados e fornecedores.

Tal como fez o Gaeco, a Sanepar também não informa nomes das empresas e empresários envolvidos, não faz referência aos modus operandi que teria contado com a participação de servidores da estatal, muito menos apresenta estimativas sobre prejuízos, desvios e destinos.

 

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