(por Ruth Bolognese) – Cai muito bem para o ministro paranaense Edson Fachin (STF) aquele velho ditado do “cuidado com aquilo que você quer muito, porque pode conseguir”.
Fachin lutou por anos para chegar ao cargo máximo da magistratura brasileira, ministro do Supremo Tribunal Federal, e teve, sempre, o apoio de todas as entidades e lideranças políticas e jurídicas locais. Foram algumas decepções ao longo dos anos, ele corria o risco de ser aquele que foi sem nunca ter sido, mas no governo Dilma chegou lá. Conseguira, enfim, realizar seu maior sonho.
Mas, mesmo assim, ocorreram percalços. Foi criticado pelas demonstrações pessoais de apoio ao PT e às teses do MST e até pelo trabalho na Itaipu Binacional, onde obteve, como advogado, grandes vantagens pecuniárias.
Mas deu um show jurídico de 12 horas na sabatina no Senado, que o aprovou com folga, e se tornou mais uma celebridade do STF ao substituir, como relator da Lava Jato, Teori Zavascki, após o seu trágico destino.
Algumas decisões jurídicas depois, eis que o ministro paranaense Edson Fachin está se tornando uma unanimidade contra: é atacado pela esquerda e xingado pela direita e corre o risco de se tornar, como imagem pública, não um ministro sereno e detentor do necessário saber jurídico que se exige no cargo, mas um manobrista mais ativo do que funcionário de estacionamento central.
Do ponto de vista do Direito brasileiro, Fachin se atém na rígida interpretação da lei. Mas chegou à relatoria da Lava Jato num momento crítico do Supremo Tribunal Federal: seus ministros rivalizam com a Seleção brasileira em termos de pitacos de todos os lados durante o jogo em plenário. Enfrenta craques conhecidos na arte da dissimulação e da política de conveniência, como Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, e até um jovem ex-advogado do PT que ainda tateia no gramado, mas impetuoso e nervosinho como Dias Toffoli.
A comunidade jurídica do Paraná, que tanto apoiou a indicação para o Supremo, se cala diante das críticas, à espera de um desfecho mais favorável a Fachin. A exemplo do ditado popular, todo mundo e ele mesmo, queriam muito um ministro do STF e Fachin conseguiu.
O que veio depois, foi consequência.
Tofole tateia no gramado? Esse cara tem mais noção e bom senso que muito míope e cabelo branco do Centro Cívico, amarrados com o Executivo e com a cúpula.
Se investigar os processos do Faquir vai ver que ele tinha várias arbitragens e outros processos grandes e sua rebenta, essas esquerdistas com bolsa Maicon Korns, é casada com alto escalão da carne fraca.
Mais um carreirista imbecil. A parte triste da história é que qualquer um hoje pode afirmar isso, ou o contrario, ou mais ou menos, haja vista a exposição a que os ilustres ministros dois STF concordaram que ocorrese.
Tristeza … uma biografia leva anos pra ser construida mas segundos para ser perdida.
No caso do fachin, a escolha foi pelas ideais e principios da globo re do psdb: se é PT arrepia,l se for tucano, alivia.,
Pior que o cargo que ele disputa , de capacho dos golpistas, já tem o barroso como candidato prioritário já que o gilmar e o careca são fora de concurso.
O anedotrario sobre o judiciário vai ser acrescido por mais este fisco que o Paraná entrega pro Brasil.
Uma parcela do poder judiciário tem problemas com a chefia…
Pensam que o governante é o chefe e não o povo, de quem emana todo poder.
O povo, por sua vez, muito menos consciente é do seu poder.
Fachin é uma pessoa maravilhosa, um professor por excelência, um juiz ilibado
… ele tem aquela característica dos antigos juízes…calmo, ponderado, correto.
Isolado ou não, é fiel à balança e, mesmo que o poder judiciário do Paraná não lhe renda homenagens e solidariedade, ele tem todo respeito…ele nao é um desvairado sofredor da vaidade como alguns juízes paranaenses o são… essa e a grande vantagem de se ter cabelos brancos… vc tem outras prioridades … por isso Fachin é sustentável… a esquerda não espera dele um comportamento do Gilmar, nisso temos que nos render à esquerda, ela é muito mais técnica, correta, cientifica.
Até os parentes do Fachin são profissionais corretos, que trabalham para seu sustento, não se encontra um Fachin que esteja levando vantagem em algum processo ou envolvido em esquemas de corrupção… alguns dizem que parente a gente nao escolhe…(os espíritas discordam) … mas até nisso Fachin não envergonha o Paraná, tem uma família discreta, de uma cepa antiga e decente.
Se ele defendeu o MST … sugiro que leia a defesa dele, lembre-se que o movimento dos sem terra tem uma origem e uma luta, tem uma questão agrária desconhecida da população urbana, o MST não se resume a um grupo de criminosos …estes últimos muito reportados na mídia, entreviste um funcionário do Incra para saber a verdadeira historia do MST….pois gostamos de etiquetar movimentos…mas se Fachin estudou, entendeu e defendeu este movimento, só aumenta minha consideração por ele
Acerca de etiquetar aglomerados, um exemplo:
O honrado ex governador do Paraná, um exemplo de amor à academia e ao Paraná, Bento, dava aulas de ciências sociais, o que para alguns é curso de maconheiro e desocupado, mas já foi e é inda curso da elite intelectual, política, critica, bons cérebros pensantes onde deveriam nascer politicas publicas para a chefia, o POVO… e muitos bons cientistas sociais e políticos que sentaram nas desconfortáveis e icônicas cadeiras CIMO estão fazendo a diferença nesse Estado, assim como FACHIN.
#OrgulhoFACHIN
Existem os que são, tipo Fachin, e os que querem ser…o preço de ser correto é ter poucos simpatizantes, já nao dizia o rui barbosa: quer ter inimigos, fale a verdade.