Ministra mantém eleição presencial na Câmara dos Deputados

A  ministra do Supremo Tribunal Federal (ST) Rosa Weber, no exercício da presidência da Corte, negou nesta sexta-feira(22) o pedido do PDT que questionava a definição de votação presencial para escolha do presidente da Câmara dos Deputados, marcada para o próximo dia 1º. Assim, fica mantida a votação presencial obrigatória, que foi definida na segunda-feira(18) pela Mesa Diretora da Câmara por 4 votos a 3.

Segundo o PDT, “a possibilidade do voto à distância é fundamental para a preservação da saúde de deputados e funcionários da Casa, sobretudo aqueles que fazem parte do grupo de risco”. Na ação, o partido diz ainda que “há uma contradição crassa na deliberação corporificada no ato ora impetrado, haja vista que durante toda a pandemia da covid-19 a Câmara dos Deputados atuou na modalidade remota, e agora, no limiar da segunda onda da pandemia do novo coronavírus, com o aumento exponencial de número de casos e mortes, intenta-se pôr em risco a vida de 513 (quinhentos e treze) deputados, funcionários da Casa e assessores”.

Votação secreta – Nesta semana, advogados requereram ao STF o fim da votação secreta nas eleições para a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

Na petição, os profissionais alegam, ainda, que “os representantes eleitos, ditos e tidos políticos, ainda teimam em votar assuntos importantes pelos cantos sombrios do Congresso Nacional, sem o devido comprometimento com publicidade e transparência, sem dar satisfação com quem é o dono do poder, o povo”. O pedido foi indeferido.

 

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