Perguntado durante entrevista coletiva à imprensa sobre as críticas do presidente Jair Bolsonaro à sua atuação no Ministério da Saúde, o ministro Luiz Henrique Mandetta preferiu comparar o presidente à família de um paciente doente. “Eu tenho 31 anos de medicina, a gente se prepara para cuidar de pacientes. A família às vezes reclama do médico. A gente entende que às vezes a notícia não é boa, às vezes a maneira que a gente transmite a notícia pode ser que a família não gosta”, disse no fim da tarde desta sexta-feira (3).
O ministro frisou que “o paciente agora é o paciente Brasil”. E explicou: “É natural que as pessoas em torno e que tenham amor pelo paciente Brasil, como é o presidente Jair Bolsonaro, se preocupem. Mas há uma vontade muito grande de acertar, de acharmos o caminho todos juntos de irmos com esse paciente a um porto seguro. Então, eu estou muito tranquilo, entendo que as reações são assim, não é nada desconfortável.”
Como se sabe, nessa quinta-feira o presidente afirmou que ele e Mandetta têm se “bicado há algum tempo” e que o ministro “extrapolou” em meio à crise provocada pelo coronavírus.
Informações – Depois de afirmar na entrevista que já passou “Natal dentro de hospital com filho pequeno em casa e mulher esperando” e que o foco é do serviço, é do trabalho, o ministro revelou que “esse paciente chamado Brasil, quem me pediu para tomar conta dele neste momento é o presidente. E eu tenho dado para ele todas as informações. E entendo, entendo. Entendo os empresários que se queixam a ele. Entendo as pessoas que veem o lado político e colocam a ele. Entendo as pessoas que gostariam que a solução fosse uma solução rápida”.
Aprovação – Durante a entrevista, Mandetta também foi perguntado sobre a pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira. O resultado é “efêmero” e “passageiro”, respondeu. Conforme a pesquisa, 76% aprovam as ações do Ministério da Saúde, contra 33% de Bolsonaro.
“Essa crise passa. Daqui a pouco eu sou passado. […] Calma, não tem ninguém aqui que não entenda o papel que está cumprindo”, afirmou.
“O que tiver confirmação científica, o que puder abrir para vocês, vai ser assim. Números e pesquisas instantâneas não querem dizer nada. Nós não somos uma ilha. Isso aqui é parte do governo Bolsonaro”, acrescentou. O ministro completou afirmando que o presidente da República “tem a caneta” para nomeá-lo e retirá-lo do cargo. (G1 e O Antagonista).
Deviam convocar o witraub para explicar pq cortaram as bolsas de pesquisa das federais? Né!
Pq antes as federais eram o que mesmo? Ah centros de balbúrdia e bando de. Maconheiros
Agora incrível, esses maconheiros estão desenvolvendo várias soluções
Aliás o doto de genética da ufpr fez tanta balbúrdia que saiu até na folha, se ninguém tivesse se esvaindo da pesquisa por falta de dinheiro, teríamos algum estudo sobre recombinação do vírus com um antiviral?