(por Ruth Bolognese) – Diante daquele arsenal de malas e caixas de papelão cheias de dinheiro encontradas num esconderijo do ex-ministro Geddel Vianna, coitado do Rodriguinho Rocha Loures.
Saiu desesperado pelas ruas de São Paulo como se carregasse o tesouro do Monte Cristo e agora a mala dele virou uma pochete, com um troquinho de R$ 500 mil reais apenas.
O que espanta é como esse pessoal consegue por a mão em tanto dinheiro em espécie, num sistema bancário que desconfia até da sombra quando se trata do cidadão comum. Mesmo sendo dono da conta, tem de se apresentar no caixa para fazer uma simples transferência acima de R$ 3 mil. E ainda mostrar documento de identidade.
Que comecem logo a fabricar notas de R$ 1.000, 5.000, 50.000 e 100.000 Assim evita esse constrangimento de ter que juntar esse monte de malas e caixas cheias de notinhas. Põe a propina na carteira, já que a tal receita federal só serve pra monitorar dinheiro de pobre. Aliás, quando é que a lava jato vai chegar lá?
É ladrão quem rouba um real ou um milhão de reais. Há uma tentativa de amenizar a roubalheira