Mais um ato contra projeto que ameaça a Ilha do Mel

Mais um ato contra projeto que ameaça a Ilha do MelMais um ato contra a intenção do governo de construir uma rodovia que cortará milhares de hectares de Mata Atlântica, em Pontal do Sul, para viabilizar a implantação de um porto privado, será realizado nesta quarta-feira (25).

Promovido pelo movimento “Salve a Ilha do Mel”, que reúne várias organizações conservacionistas do Paraná, o evento se realizará no Teatro da Reitoria da UFPR, a partir das 18h45.

Especialistas e público dedicarão o encontro para debater as ameaças e as alternativas de desenvolvimento sustentável para o Litoral do Paraná.

O projeto do governo estadual, lançado semanas antes do fim do mandato de Beto Richa, prevê, além da rodovia ligando a PR-402 ao balneário de Pontal, também linhas de transmissão, um canal navegável e ferrovia.

Ambientalistas protestam: o projeto ameaça não só a área diretamente atingida pelas obras mas também a Ilha do Mel – patrimônio histórico, cultural e ambiental do Paraná, 2.º maior destino turístico do estado. O porto a ser construído ficará bem defronte à ilha. A previsão é de que outros empreendimentos industriais privados – potencialmente poluidores, serão também instalados na área.

3 COMENTÁRIOS

  1. Tem que haver resistência mas melhor que tudo isso é um grande projeto de desenvolvimento sustentável publico-privado para a região. Não sendo assim a degradação ambiental, a ocupação predatória, a favelização, a falta de opções para a população crescente.ensejará a perda desse patrimônio e da qualidade de vida do litoral paranaense. Para sempre.

  2. É hora da sociedade civil organizada, se manifestar contra esse projeto nefasto, que só vai enriquecer os amigos do “richa”, e trazer ao Paraná destruição e poluição ao que resta de sua Mata Atlântica,

  3. O Porto de Wagner
    Além da denúncia de superfaturamento das obras do estádio da Fonte Nova, outro rolo envolve o ex-governador Jaques Wagner e o PT da Bahia. Trata-se do controverso projeto do Porto Sul, próximo à cidade de Ilhéus, que já possui um porto desde o início do século passado. O sucessor de Wagner, Rui Costa (PT), tenta dar início às obras, que vêm sendo investigadas pelo Ministério Público. A última negociação envolve um consórcio chinês, que atuaria em conjunto com a empresa Bahia Mineração (Bamin). A autorização para a construção do porto passou por cima de todas as avaliações técnicas do Ibama, que foram contrárias ao projeto. A obra, cujo custo ultrapassa R$ 6 bilhões, destrói, segundo o Ibama, cerca de 500 hectares de Mata Atlântica.

    Ibama

    Para esses especialistas, a mina só teria mesmo capacidade de produção por 15 anos, o que não justificaria
    o investimento. Em 2014, três meses antes de deixar o cargo, apesar de todas as negativas do Ibama, Jaques Wagner autorizou a obra, que, além do próprio porto, inclui uma ferrovia (que já está em construção), que corta área de Mata Atlântica.

    A mina

    O Porto Sul tem por objetivo facilitar o escoamento da exploração de mina de ferro da Bamim, subsidiária de uma empresa do Casaquistão chamada Eurasian Natural Resources Corporation. A empresa fala em uma produção de 100 milhões de toneladas em 25 anos. Mas alguns especialistas divergem dessa capacidade, alegando que seria muito menor.

    https://istoe.com.br/o-porto-de-wagner/

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui