Descrente de que poderia ficar solto por muito tempo, Lula afirmou a advogados que o visitaram nesta segunda-feira (9), na Polícia Federal de Curitiba, que não deixaria Curitiba caso tivesse sido solto no domingo, conta a repórter Katna Baran no Estadão. “Para onde Lula iria correr? É uma pessoa conhecida, sabe de suas responsabilidades. Ele me disse claramente: ‘Eu nem sairia de Curitiba, ficaria esperando o que decidiriam a meu respeito, porque sabia que isso não iria longe’”, declarou o ex-ministro da Justiça e advogado do PT, Eugênio Aragão, após a visita ao.
Lula recebeu a visita de cinco advogados. Além de Aragão, estiveram na sede da PF em Curitiba Rodrigo Zanin e Luiz Carlos da Rocha, da área criminal, e Luiz Fernando Casagrande Pereira, advogado eleitoral, e Manoel Caetano, constitucionalista. Conforme Zanin, Lula se manteve sereno mesmo diante da negativa da soltura.
Aragão e Zanin argumentaram que, mesmo que fosse revertida no dia seguinte, a decisão do desembargador federal Rogerio Favreto concedendo a liberdade ao ex-presidente deveria ter sido cumprida. Aragão disse que as regras processuais, de competência e jurisdição foram “subvertidas” com as decisões posteriores a da soltura.
ContraPonto faz com o moro tucano e o com os celerados do TRF4 o que o O Edu Gaspar fez com o Neymar: passa a mão na cabeça.
Desde quando para um preso politico valem as regras?
Regras valem pro psdb e pro mdb.
A imoralidade da prisão politica do Lula ficou mais escancarada agora.