Luiz Abi e Pepe: o papel dos sumidos

Gente próxima ao círculo de poder dos Richa no Paraná ajuda a explicar o papel dos sumidos Luiz Abi e Pepe Richa, respectivamente primo e irmão do ex-governador Beto Richa, na estrutura de poder exercida pela família enquanto mandou no Palácio Iguaçu.

Abi, o primo distante, que enfrenta um severo quadro de tosse no Líbano, era visto como o homem que resolvia todos os problemas “extra-governo” de Richa e da família. Sem qualquer cargo na estrutura do poder público, tinha livre acesso ao Palácio Iguaçu e diálogo aberto com empresários e poderosos próximos ao ex-governador.

Há quem diga que foi depois da primeira prisão de Abi na Operação Voldemort, que apurava fraudes em licitações para manutenção de veículos oficiais, que alguns negócios extra-oficiais do governo Richa se perderam. Abi seria o único imbuído de autoridade por Richa para tratar de certo tipo de negociações. Depois que ele caiu em desgraça, diferentes atores e grupos começaram a ser meter em tais acordos, gerando conflitos internos que acabaram dando em traição e delação, como se viu no depoimento bombástico do ex-amigo Tony Garcia.

Pepe, por sua, vez, seria o irmão sempre disposto a provar sua fidelidade. Tido como bonachão e visto até como inocente por alguns políticos aliados, teria se envolvido em conversas pouco republicanas, como as divulgadas pelo Gaeco na Operação Rádio Patrulha, para beneficiar o projeto político do irmão, sem ganhar benefício pessoal algum nas negociações. Em determinado momento, tal conduta, inclusive, teria colocado a esposa Morgana em rota de colisão com o casal Beto e Fernanda.

4 COMENTÁRIOS

  1. Luiz Abi Antoun – o Abi.
    José Richa Filho – o Pepe.
    Carlos Alberto Richa – o Beto.
    Fernanda Vieira Richa – a Fernanda.
    E Antonio Celso Garcia, o Tony Garcia.
    Que coisa infernal deveriam ser estas conversas no apartamento de Fernanda e Beto.

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