(por Ruth Bolognese) – Poderia ter sido o dia do preso. Ontem, em Foz do Iguaçu, o novo presidente da Associação Paranaense de Advogados Criminalistas, Rogério Botelho, estava num taxi em companhia dos advogados, também criminalistas, Elias Abrão Assad e Alexandre Salomão, coordenador da Comissão de Direitos Humanos da OAB. Os três se dirigiam para a posse de Botelho, quando o telefone dele tocou.
Ao atender, Botelho descobriu que estava sendo vítima de mais um trote prisional, com a história de sempre: sequestro de filho, ameaças e pedido de resgate. Simplesmente desligou o telefone e seguiu para a posse.
O preso não sabia, mas estavam ali os três advogados mais competentes que poderia ter na vida. E os mais inadequados para se tentar um golpe tão conhecido.