De dentro de sua cela solitária na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, onde está preso há mais de 500 dias, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanha a mudança de ares no Supremo Tribunal Federal (STF) quanto aos resultados da Operação Lava Jato, conforme registra entrevista que concedeu na quarta-feira (29) à rede BBC.
Na terça-feira, véspera da entrevista concedida por Lula a BBC News Brasil e BBC News, a Segunda Turma da Corte anulou, por três votos a um, a condenação do ex-presidente do Banco do Brasil Aldemir Bendine, por entender que o então juiz Sergio Moro (hoje Ministro da Justiça) não lhe garantiu o amplo direito à defesa ao dar a ele e a delatores o mesmo prazo para alegações finais no processo.
O caso pode servir de precedente para anular a condenação no caso do sítio de Atibaia em primeira instância, retrocedendo em algumas etapas o processo que já está em análise do Tribunal Regional da 4ª Região. O presidente aguarda ainda julgamentos de recursos que podem cancelar todos os seus processos originados na Justiça de Curitiba, caso o STF considere que Moro e/ou os procuradores da força-tarefa da Lava Jato agiram de forma parcial.
Apesar do cenário mais favorável, o petista não bradou vitória antecipada, ao ser questionado pela BBC News Brasil se estava mais esperançoso sobre o julgamento dos seus recursos no Supremo. Ele cobrou “seriedade” da Corte para analisar cada processo, e avaliar quem é culpado ou inocente com base nas provas.
Questionado se achava que toda a Lava Jato deveria ser anulada, respondeu: “Não, eu acho que a operação Lava Jato tem coisas que foram verdade, tem pessoa que confessou. Se o cara confessou que roubou, o cara é ladrão”.
A entrevista, solicitada à Justiça em maio, foi autorizada no início de agosto. O presidente falou por uma hora ao repórter britânico da BBC News Will Grant, em entrevista para o público internacional, e por uma hora à repórter da BBC News Brasil Mariana Schreiber com foco na audiência brasileira.
Lula, que passa 22 horas por dia sem conversar com ninguém, fica visivelmente feliz ao conceder entrevista e se ressente quando o tempo estipulado pela PF se esgota.
“Pede uma concessão para ele de um minuto, p*”, brinca com o chefe de escolta e custódia da superintendência da PF, Jorge Chastalo, que acompanha a entrevista a curta distância do condenado. É ele que frequentemente mede o índice de glicemia no sangue de Lula, que é pré-diabético.
Sempre seletivos…FANATISMO cego. E já aprendi….a ser honesto.
Só no Brazuca um canalha lesa-pátria como esse Lula tem “direito” a dar entrevistas … Ele, sempre canalha, entende que a Lava Jato é boa para os outros não para ele, chefão da Orcrim petista; ora, chupa devagar que a cana é doce e será longa, presidiário Lula.
Roubou…cadeia, deixou roubar…mais cadeia, em todos os lugares civilizados do mundo é assim…o resto é firula e mais firula …além da torcida e fanatismo cego.
A única coisa correta no teu texto e bem escolhida e a palavra “cego” que diante de tudo que o Intercept revela, agora já com a autenticação de verdadeira por uma Procuradora , que caracteriza bem a tua situação.
Vai la e le a BBC depois volta aqui a analise teu comentário. E aprenda a separar ornalismo com a reporter da BBC fez, não se intimidando e o Lula não pipocand0o.
Para aqueles que sempre votaram nele um alento
O cenario vivido nos últimos tempos é de fundamental importancia para que possamos refletir sobre os futuros chefes de nação. As armadilhas de promessas e discursos de marqueteiros ….chega de aventura e amadorismo.
Vou a ler, mas a prévia indica que o cara que tem mais condição de consertar o estrago que estão fazendo é ele.