O ministro Celso de Mello afirmou estar “trabalhando a todo vapor” para que até abril ou ainda em março libere para o plenário do STF o julgamento de reus da Lava Jato. Vai seguir a ordem cronológica dos processos. Dois paranaenses são os primeiros da fila: a senadora Gleisi Hoffmann (PT) e o deputado Nelson Meurer (PP).
Celso de Mello, decano do Supremo, é o ministro revisor da Lava Jato. Todos os processos da Operação passam antes pelo relator, ministro Edson Fachin, e, antes do julgamento, são submetidos à sua revisão.
Até agora, após quase quatro anos da Lava Jato, o Supremo Tribunal Federal não julgou nenhum dos envolvidos. Na primeira e segunda instâncias, porém, o número de condenados já soma 140 pessoas, o que tem gerado críticas à vagareza do STF.
Para Celso de Mello, contudo, as críticas vêm dos que não compreendem o funcionamento do tribunal, uma vez que os ministros não podem aceitar denúncias monocraticamente. “Há várias razões para isso. Primeiro porque decidir monocraticamente é muito mais prático e ágil do que decidir colegiadamente. Eu não posso receber uma denúncia contra alguém monocraticamente. Se eu fosse magistrado de primeiro grau, eu levaria o inquérito com a denúncia para a minha casa num sábado, ficaria estudando no fim de semana, redigiria minha decisão e segunda-feira liberaria. Mas isso não é possível fazer em tribunal, não é só no Supremo”, disse.
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