A vereadora Kátia Dittrich se defendeu nesta quinta-feira perante a comissão processante da Câmara que investiga a acusação de que ela exigia parte dos salários de funcionários de seu gabinete. Segundo Kátia alegou, a denúncia faz parte de um “complô” para cassá-la e que nunca pediu contribuição ou ficava com parte dos salários dos ex-servidores.
À imprensa, chorando, ela disse que seus funcionários contribuem de “forma física”. “Faço eventos de adoção e preciso de gente que segure os cachorros, limpe os dejetos, me ajude a fazer fichas de vacinação, inscrição.”
Afirmou também que vem sofrendo agressões na rua. “Pra imprensa que não sabe, a vereadora Kátia vai ao mercado, ela vai ao jogo de futebol, e o que acontece: ela já foi agredida no mercado, num jogo de futebol. Ou seja, eu fui condenada? Fui condenada? E por que que as pessoas estão fazendo isso comigo na rua? Eu não posso ir ao mercado? Eu não tenho quem faça mercado pra mim, eu sou uma pessoa de vida simples, tenho calo de vassoura na mão.”
Katia argumentou que demitiu os funcionários do gabinete por “incompetência”, ou por não terem “traquejo para lidar na política”, por “erros de português”, ou por terem prometido fazer divulgações da imagem dela, o que não teria chegado a ocorrer. “Sempre tive boa relação com todos, inclusive com uma boa amizade”, afirmou Katia Dittrich, que disse já conhecer os denunciantes antes de tê-los contratado.
Mais uma prova de que o brasileiro está muito longe de entender o que é uma sociedade civilizada… Ela tem todo direito de processar quer agredi-lá, cabe à justiça condená-la ou não.