Apesar da decisão judicial que considerou sua greve ilegal, os petroleiros mantiveram o movimento. A Refinaria de Araucária, segundo eles, está com sua produção paralisada.
Enquanto isso, a greve dos caminhoneiros completa dez dias nesta quarta-feira (30), com protestos nas rodovias em diversos estados, mas movimento grevista dá sinais de desmobilização. Após o presidente Michel Temer anunciar um pacote de concessões aos motoristas de caminhões, no último domingo, como o aumento no desconto por litro de diesel, a maioria das rodovias que estavam bloqueadas foi liberada. Postos de combustíveis que estavam secos voltaram a ser reabastecidos com etanol, gasolina e diesel, mas os brasileiros enfrentam longas filas para abastecer.
Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o reabastecimento total dos postos no Brasil deve demorar ao menos uma semana para voltar ao normal.
Mesmo com a proibição do TST, a Federação Única dos Petroleiros anunciou o início da greve de 72 horas, nesta quarta-feira (30), a partir da 0h.
O descumprimento da decisão da Justiça do Trabalho divulgada nesta terça-feira (29) acarreta multa de R$ 500 mil por dia.
A ação contra a greve dos petroleiros foi ajuizada pela Petrobras. A paralisação foi decretada ilegal. Segundo a ministra Maria de Assis Calsing, o movimento é de caráter político e de aparente abusividade.
Em vídeo publicado em redes sociais, a Federação dos Petroleiros disse que a decisão da Justiça do Trabalho não intimida os sindicalistas.
Além da Repar, a federação, em redes sociais, informou que a greve está em curso na Bacia de Campos (RJ), na Refap (RS) e em unidades da estatal em Minas, Ceará e Piauí.