José Richa, um nome que resiste ao tempo

Nos últimos tempos o sobrenome Richa virou sinônimo de escândalos de corrupção e operações policiais. As manchetes da família tratam de acusações, advogados e de esconde-esconde com oficiais de justiça. É difícil prever se um dia os Richa voltarão a ser protagonistas na política nacional e até mesmo paranaense.

Quem sabe o ex-governador Beto Richa consegue provar sua inocência nos vários processos que enfrenta e mostra que, de fato, o tico-tico não era bem aquilo e que seu único pecado foi confiar demais? Ou, quem sabe, o filho Marcello, acabado o pesadelo do pai, poderá retomar seus planos de ingressar na vida pública depois de sua tentativa fracassada em 2018 de se eleger deputado estadual?

Por enquanto, a boa menção ao nome resiste no velho José Richa, o ex-governador e senador paranaense falecido em 2003. No livro Presidencialismo de Coalizão, do cientista político Sérgio Abranches, recém lançado pela Companhia das Letras, Richa é descrito como articulador político importante, propositor da emenda do plebiscito sobre a forma de governo. Richa era um defensor do parlamentarismo que acabou derrotado.

Um pouco mais antigo, o livro de memórias do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também cita Richa em diversos momentos. Em uma das passagens, o ex-governador aparece como um dos cotados para assumir a coordenação política do primeiro governo, o que acabou não se concretizando porque, segundo o próprio FHC, “Richa não queria”.

5 COMENTÁRIOS

  1. Todos políticos são dados a estás malandragens, depois dizem com a maior cara de paisagem, que não sabiam que o afeto designado para fazer a roubalheira, ágia por conta própria.
    Acreditam mesmo que o povão tem aspecto de abobados. Mas a realidade é que não temos como tirar estes e outros FDP da política. Pois qquer orgao não aceita reclamações contra estás PESTES, que nunca pegaram no trabalho.

  2. Só digo uma coisa, se o Richa não for condenado ou sua culpa não ficar demonstrada, a indenização e a responsabilização dos que agiram de má-fė serão enormes. Essa prisão às vésperas da eleição e ainda sem o recebimento da denúncia pela justiça estadual dará muito o que falar. Não será apenas ele que sofrerá (ou causará ainda mais) danos, mas a pessoa jurídica do próprio partido teve sua imagem manchada.
    Espero que tudo se esclareça, independente de ele ser “playboy” ou filho de quem seja. O resto é “dor de cotovelo” ou “conversa de bar”. A Justiça saberá ponderar bem os elementos apurados. Quem sabe a PGE também saiba o quê fazer.

    • Tem razão dona Ana, inclusive as gravações, mencionando os pixulecos ops, quer dizer, tico-ticos, isso não prova nada, não é mesmo? Richa é inocente, não tenho dúvida, muito inocente!

  3. Os fidalgos – filhos de algo ou alguém – nao sao afeitos a trabalhar.
    Daí esta profusão de escândalos da geração Danoninho.
    Contratos milionários com o governo, seja qual for.
    Filhos fidalgos querem contratos perenes em fiscalização por radar, informática, consultorias, cartório e licitações fraudulentas como do pedágio.
    Depois os Millenials estarão liderando os escândalos na Secretaria de Educação?
    Depois virão os escândalos da geração Vegana vagaba.
    Paraná é uma colônia do tipo de parasitas que alimenta contratos Velsis!

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