Jogo de truco de Requião divide o MDB

O senador Roberto Requião, revoltado com o silêncio de Osmar Dias quanto aos seus seguidos gestos para que sacramentar logo uma aliança MDB/PDT, resolveu fazer um jogo de truco: piscou o olho esquerdo, insinuou que estava com o “gato” na mão e soltou o grito matador: “se Osmar não me quiser, vou liberar o partido para apoiar os outros candidatos”, referindo-se, certamente, a Ratinho Jr. (PSD) e Cida Borghetti (PP).

O “truco” deu azia em velhos emedebistas e requianistas, que acharam o blefe bem despropositado. Eles acham que Osmar Dias não perde nada se não formalizar aliança com o MDB e não adotar Requião como seu candidato oficial a senador.

O raciocínio deles é simples: emedebistas e requianistas de verdade votam no Requião de qualquer jeito e não votam em Cida ou Ratinho de jeito nenhum. Só deixariam de votar em Osmar se o próprio Requião decidisse ser candidato a governador, conforme verbalizou o deputado Antonio Anibelli Neto, líder da oposição e emedebista desde criancinha, ao blog da jornalista Roseli Abrão.

Segundo ele, a vontade de toda a militância é votar num candidato de oposição ao modelo de governo “que vem castigando o Paraná nos últimos sete anos”. O que, implicitamente, desmonta a ideia de pensar em aliança ou apoio à reeleição de Cida Borghetti ou ao ex-secretário de Beto Richa, o deputado Ratinho Jr.

Requião não tem razão.

 

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