João Arruda: “obras de Curitiba só têm começo, não têm fim”

O candidato a prefeito João Arruda (MDB) visitou obras iniciadas pela prefeitura em diversos bairros mais afastados de Curitiba, muitas delas acabam atrapalhando a vida dos moradores e não há previsão para o seu término. “As obras de Curitiba só têm começo, não têm fim. O objetivo é eleitoral, sem estudo de impacto que mantenham os bairros habitáveis, Vamos concluir todas as obras que moradores apontarem a necessidade” disse João Arruda.

Uma dessas visitas foi ao entroncamento da rua Mário Tourinho com a avenida Nossa Senhora da Luz (continuação da Avenida do Batel) no bairro Seminário, onde encontrou moradores, tanto motoristas quanto pedestres, reclamam da demora na sua execução.

“Essa polêmica obra já começou mas a gente não sabe quando acabar. Era para ser resolver o problema do trânsito que, na minha opinião, não vai resolver nada  porque tem os radares mais a frente ali e aqui atrás a praça do chafariz”, destaca.

Tatuquara – Acompanhado do vereador Professor Silberto (MDB), João Arruda visitou também as obras do terminal de ônibus do Tatuquara. “Essas obras precisam de muita transparência, a comunidade tem que participar. Eu fui relator da lei de licitações, e inclui na minha proposta, um observatório para que a comunidade possa viver a obra, acompanhar de perto o seu andamento”, disse.

“A comunidade quer transparência para saber quando vai começar, quando vai terminar, e principalmente saber quanto tá sendo gastado, quanto tá sendo investido naquela obra” destacou professor Silberto.

Ambos também visitaram uma horta comunitária da comunidade local. “Iniciativa dos moradores, agora falta infraestrutura nos bairros. A gente vê alguma atenção em relação ao centro e os bairros mais nobres, mas os bairros mais afastados são deixados de lado”, disse João Arruda.

 Atuba – Indo para o outro lado da cidade, João Arruda visitou as obras adicionais do trevo do Atuba, entroncamento entre a Linha Verde com a Rodovia Régis Bittencourt (BR-116), a Estrada da Graciosa, e das avenidas Monteiro Tourinho e Marechal Mascarenhas de Moraes. “Antes das obras, o fluxo de carro não era tão grande, era mais fácil vir para cá. Agora não dá mais” explicou um dos moradores para o candidato.

“Agora para entrar na Linha Verde, precisa pegar a entrada da Leroy Merlin, só que ali, acumula o tráfego com quem vêm de Colombo, do Bacacheri, com o trânsito normal da Linha Verde, transformando o trânsito da região num inferno para os motoristas e moradores” destacou outro morador.

A falta de conclusão das obras e até de planejamento, segundo João Arruda, é reflexo da má gestão e de estudos sobre os impactos da obra durante a sua execução. “As casas estão rachando, alagamentos dentro dos domicílios, isso tem prejudicado muito a vida das pessoas que vivem aqui, além do fluxo da Linha Verde que aumentou muito com a mudança da saída. Obras tem que ter começo, meio e fim”, disse.

Casas Rachadas – João Arruda visitou casas na região do Atuba para entender os impactos das obras nas casas dos moradores da região, onde encontrou diversas reclamações de rachaduras, goteiras, e outros danos estruturais, que colocam em risco a vida dessas pessoas.

“A situação vai piorar um pouco mais, por que a hora que vir o rolo compressor, vai tremer tudo pois o terreno é bem argiloso, rachou de cima até embaixo” disse um morador apontando para as rachaduras no muro de sua casa, para o candidato que registrava tudo nos Stories do seu Instagram.

Dentro da casa também foi possível ver as rachaduras, onde o morador teve que improvisar uma escora de madeira para dar mais sustentação, porém também já estava envergando. “Já pra ver o lado de fora da parede”, disse o morador indignado com a falta de respostas da prefeitura.

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