Ivonei Sfoggia, procurador-geral de Justiça do Paraná, nasceu em 1.º/05/1957.
Tomou posse no Ministério Público em 13 de dezembro de 1990, aos 33 anos de idade.
Em 12 de maio de 1998, o Diário Oficial da Justiça publica decisão sobre requerimento que ele protocolou no Conselho Superior do Ministério Público para que fosse contado como tempo de serviço o período de sete anos (entre 1.º de abril de 1971 a 1.º de abril de 1978) em que teria trabalhado como “escrivão de fato” do Registro Civil e Tabelionato do Distrito de Bom Sucesso, comarca de Pato Branco.
O Conselho aprovou por unanimidade. E com base numa lei estadual que já se encontrava suspensa e que viria, pouco depois, a ser declarada inconstitucional pelo STF.
Membros do Ministério Público Estadual, insatisfeitos com a condução que o procurador-geral vem imprimindo à frente da instituição, puxaram de uma gaveta o velho exemplar do Diário Oficial. E começaram a fazer contas: quantos anos teria Ivonei foi escrivão, função em que a “fé pública” é uma condição inerente?
Quantos anos mesmo tinha Ivonei quando atestava documentos cartoriais e até respondia pelos atos? Quatorze (14) anos!
Em seguida, o pessoal que desencavou o documento cerrou as cortinas, espantado com o menino prodígio.
Agora entendi o que o credenciou ao cargo.. Devia ir pro Guiness como o cartorário mais moço do mundo.