A usina de Itaipu atinge 50 milhões de megawatts-hora (MWh) acumulados no ano, nesta sexta-feira (28). O montante produzido poderia atender o mundo inteiro por 19 horas. Em 2020, Itaipu tem registrado a melhor produtividade de toda a sua história, em 36 anos de operação. Ou seja, está conseguindo produzir mais energia com menos água, otimizando toda a matéria disponível para a geração. Neste ano, o índice de produtividade chega a 1,09 megawatts-médio por metro cúbico de água por segundo, ante 1,070 MW médio por m3/seg em 2019, até então o melhor desempenho registrado num ano.
Os índices de disponibilidade (máquinas prontas para gerar) indisponibilidade forçada (parada de máquina), assim como melhor produtividade mensal, seguem o mesmo ritmo.
Para o diretor técnico, engenheiro Celso Torino, essa marca chega acompanhada de ótimos números. “Nossa equipe binacional tem se dedicado dia a dia para se superar na segurança dos ativos e na otimização da produção. A busca por fazer mais energia com a mesma quantidade de água se traduz na produtividade que estamos colhendo nesse biênio de 2019-2020”.
O diretor-geral brasileiro, general Joaquim Silva e Luna, complementa: “num ano atípico de pandemia e seca histórica, atingir essa marca comprova que toda nossa gente tem se esforçado para manter os bons índices que reforçam a posição de Itaipu como benchmarking. Toda a equipe está de parabéns”.
A produção de 50 milhões de MWh em Itaipu durante 2020 seria suficiente para atender o consumo de energia do mundo por 19 horas; do Brasil, por um mês e uma semana (ou 37 dias); da cidade de São Paulo, por um ano e 10 meses; do Paraguai, por três anos e seis meses; do Estado do Paraná, por um ano e sete meses; ou ainda por um ano, 86 cidades do porte de Foz do Iguaçu.
No acumulado desde 1984, Itaipu já produziu mais de 2,7 bilhões de MWh. Em 2019, também no acumulado, Três Gargantas, na China, havia gerado 1,2 bilhão de MWh. Já venezuelana Guri produziu 1,6 bilhão de MWh.(Da Itaipu Binacional).