Outdoor sobre a Lava Jato na Grande Curitiba na mira do STF

Um inquérito sigiloso instaurado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre fake news apura quem são os responsáveis pela instalação de outdoor em homenagem aos cinco anos da operação Lava Jato numa via de acesso ao aeroporto Afonso Pena, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Documentos sobre a contratação da placa apontam que a peça foi encomendada em nome de João Carlos Queiroz Barbosa, que diz não ter relação com a Lava Jato.

Através da investigação de documentos sobre a contratação do outdoor da Outdoormídia, a placa da Lava Jato foi mesmo comprada em nome de Barbosa, via e-mail. O pagamento de R$ 4.100 pela propaganda foi feito por boleto bancário. Em entrevista ao UOL, Barbosa negou ter encomendado a placa e disse que alguns de seus dados pessoais usados para a contratação da peça estão incorretos. Crime pode ser considerado falsidade ideológica.

O outdoor continha fotos de então membros da Lava Jato, incluindo o procurador da República Diogo Castor de Mattos, que confessou o financiamento da placa a procuradores e à corregedoria da MPF, mas não foi formalmente investigado. Abaixo das imagens da peça, havia os dizeres: “Bem-vindo à República de Curitiba, terra da Lava Jato, a investigação que mudou o país”.

Em agosto deste mês, o Intercept Brasil divulgou áudios que revelaram a atuação da corregedoria do Ministério Público Federal (MPF), em parceria com procuradores da Lava Jato, para abafar a confissão do procurador Castor de Mattos. O coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol, chegou a intermediar conversas com Oswaldo Barbosa, do MPF, para proteger Castor de Mattos, mesmo sabendo da confissão de culpa. A intermediação deu certo, pois mensagens também divulgadas pelo Intercept indicam que o corregedor disse a Dallagnol que iria suspender apurações e manter o caso em segredo.

Tudo indica que os procuradores entenderam que essa ação do Castor de Mattos foi de fato uma ilegalidade e mostraram grande preocupação. Inclusive, chegaram a preparar uma nota oficial caso o ocorrido viesse à tona. “Depende da repercussão que isso tiver, no futuro nada obsta que ele retorne”, disse um dos procuradores, Orlando Martello, também mencionando o possível afastamento de Castor se o caso viesse à tona.(As informações são da UOL).

 

3 COMENTÁRIOS

  1. Celso o outdoor não fica apenas “na grande curitiba”.

    Fica numa das ruas mais movimentadas do país!

    Além do que essa pataquada aparentemente foi ACOBERTADA pelos “paladinos” (kkkkk) da justiça.

    Vergonha!!!

  2. Diogo Castor de Mattos é irmão de advogado e advogada que atuam em casos onde o MPF está envolvido.

    HMMMMMMMM

    Em tese falando, apenas elocubrando: talvez se preste ao serviço de atuar como ponta de lança para outros advogados que empurram seus clientes no inferno para poder vender mais serviços.

    Se isso tudo for verdade e vier à tona o povo vai empalar esse pessoal da Lava-Jato?

    E quando o povo perceber que alguns podem ser protegidos pela lava-jato e outros perseguidos?

    E se o povo concluir que a lava-jato quebrou o Brasil e deixou 15 milhões sem emprego?

    No meio de tantas questões importantes, Castor de Matos faz outdoor para se auto promover. Piá de prédio.

    A lava-jato, no fim das contas, é isso aí.
    Se protegem e deixam de cumprir a lei ao não denunciar o rapaz que adora se promover.

    CORPORATIVISMO NA VEIA!!!

    Lamentavelmente.

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