Os servidores municipais estão de novo em confronto com a condução da política adotada pelo prefeito Rafael Greca para o setor de saúde pública. Na interpretação deles, o que era bom está sendo descuidado; o que era ruim está piorando.
Agora o foco do confronto é a decisão da secretaria municipal de Saúde de fechar uma UPA – justamente a UPA do Pinheirinho, uma das mais importantes do ponto de vista da localização em uma região carente de serviços de saúde e das mais movimentadas entre as 14 existentes na cidade.
O prefeito anunciou que a UPA vai fechar para reforma no dia 4 de novembro e só vai reabrir (se tudo der certo) no dia 1.º de dezembro. Mas não voltará a ser como antes: em vez de prestar os serviços tradicionais para os quais foram criadas as UPAs – Unidade de Pronto Atendimento para casos genéricos de saúde – vai atender apenas pacientes que precisem de emergências psiquiátricas.
O resto do povo que antes usava a UPA Pinheirinho que procure outra. A mais próxima fica a três quilômetros; uma segunda mais ou menos na mesma região, a cinco quilômetros.
Alegação da prefeitura: com a reinauguração da UPA CIC, diminuiu o movimento da UPA Pinheirinho. Não, isto não aconteceu: a demanda se mantém igual, segundo funcionários que nela trabalham e de acordo com o Sindicato dos Servidores Municipais (Sismuc).
Os pacientes psiquiátricos precisam de atendimento especial que não pode ser prestado por uma UPA no formato atual? Então que se abra uma unidade especializada, mas que não se feche uma UPA necessária para a população e que está funcionando bem.
Pensando assim, o Sismuc convocou para esta terça-feira (23) os servidores e a comunidade atendida para se reunir em frente à UPA para protestar contra o fechamento da unidade – anunciada de supetão pela secretária Márcia Huçulak na última sexta-feira (19), cuja gestão vem sendo criticada pela inexistência ou dificuldade de manter diálogo civilizado e profissional com os servidores.
Este não é o primeiro confronto entre servidores e a política de saúde de Rafael Greca. Outra acontece desde o ano passado quando o prefeito propôs a terceirização para a iniciativa privada da administração da UPA CIC. Dispensou os funcionários municipais e contratou uma empresa de São Paulo – com prontuário de confusões em municípios que atende em São Paulo – que, sob pagamento com verbas municipais, escolhe e contrata os próprios profissionais.
Este, desconfia-se, é apenas o primeiro passo para o desmonte do sistema público de saúde de Curitiba. A ideia é, gradativamente, repassar a Oscip’s – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, nome pomposo que muitas vezes esconde negócios escandalosos de natureza privada a lucrativa – a administração das outras UPAs.
Os interessados em saber como (não) funcionam as oscips instaladas no Paraná por vários municípios, com casos gritantes de corrupção e maus serviços, é muito fácil: basta consultar o Ministério Público
Estadual e o Tribunal de Contas que, com frequência, condena prefeitos e secretários que caíram no conto da terceirização, com graves prejuízos para as finanças municipais e, principalmente, para o atendimento ao público.
As equipes de enfermagem, assistentes sociais, administrativos, radiologia foram todos contratados mediante prova objetiva e avaliação psicológica. Todos realizaram provas definidas em um edital com regras bem definidas. E os mesmos pagaram para realizar as provas como em todos os concursos e são chamados por uma lista de classificação. Algumas informações estão equivocadas na matéria, seria bom esclarecer.
Parabéns ao prefeito que trocou o Dr. Baracho por uma indicada do Ducci. Greca vai prá fita, é uma questão de tempo!!! Viva Curitiba, hahaha!!!
Não falei…esse aí é o legado do Pier Petruziello e Greca e essa Uçulak, que vergonha essa mulher como secretaria da saúde. O município já teve que engolir as mentiras dela quando faltava remédio para pressão e diabetes, tantas vacinas também faltavam, vim aqui no jornal protestar diversas vezes que as ruas do jardim das américas eram asfaltadas enquanto a farmácia do posto de saúde do cajuru está deficitária e pior ainda a upa do cajuru. minha família mora no pinheirinho, sei bem o que significam as regionais pinheirinho e cajuru, logo sei o que é carência e sei que prioridades tem a gestão greca, vcs que votaram nele não pensem em lavar suas mãos como Pilatos. Apenas reflitam se esse é o futuro sustentável que a sua cidade almejava e qual é o tamanho do Pinheirinho em area e população..qual a sua co-responsabilidade com o prefeito e secretaria nessa lambança na gestão da saúde, antes porém lembre-se vc é o patrão e vc já pagou para eles exercerem essa atividade com competência, materiais e pessoas.