Invasores aproveitam pandemia e fazem ocupações ilegais na Ilha do Mel

Moradores e proprietários de casas na Ilha do Mel denunciam o abandono do local pelas autoridades. Com a proibição do acesso para turistas e o escritório do IAP fechado em razão da pandemia, aproveitadores estão invadindo áreas de mata nativa e terrenos de propriedade do Estado. As ocupações irregulares estão acontecendo nas áreas do Farol e Nova Brasília. Embora tenha sido alertada, a Polícia Ambiental não tem agido.

Os promotores das invasões são moradores, inconformados com o projeto de lei enviado pelo governador à Assembleia Legislativa, que altera algumas normas sobre a gestão da Ilha do Mel.

O projeto cria uma unidade de administração da Ilha do Mel, altera o zoneamento ambiental , define parâmetros construtivos e proíbe novas ocupações, bem como desmembramento ou divisão dos lotes existentes.

E é justamente esse último item que está por trás das invasões. A parcela de moradores descontentes alega que não houve consulta à comunidade para a formulação do projeto e que este não é o momento para alterar a legislação

“O projeto até poderia ser discutido com a comunidade. Mas o que esse invasores defendem é que o governo deve continuar a fazer a cessão gratuita de terrenos para nativos, indefinidamente.

Se esse entendimento prevalecer, ao arrepio da lei e do bom senso, em breve não haverá mais um paraíso ecológico a ser visitado. Se as autoridades não agirem, coibindo imediatamente essas ocupações, a Ilha do Mel vai se tornar uma área degradada e favelizada”, diz um morador, que por razões óbvias prefere o anonimato.

4 COMENTÁRIOS

  1. Nova política com cara de velha. É a modernização, kkkk. Isso. Esse é o motivo. É incrível como nossos governantes são cegos. Em meio a uma doença que ninguém sabe o motivo, ao invés de preservar a natureza para outras pandemias não surjam, eles vão lá e se aproveitam da situação para tirar vantagem comercial. Esse é o rumo Guedes da economia do país. Uma mentira.

  2. A resposta às arbitrariedades praticadas de má fé nas Legislações e pelos servidores do órgão, único responsável pelo loteamento e favelização da Ilha do Mel.

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