Integralismo revive no coração de Bolsonaro

O Integralismo, movimento de massa que surgiu no Brasil na esteira do nazismo de Hitler e do fascismo de Mussolini, parece ter adotado Jair Bolsonaro como seu candidato preferencial. Ou vice-versa. O fato é que já se espalham cartazes em Santa Catarina com a foto do presidenciável e o lema integralista “Deus, Pátria e Família”.

Fundada pelo escritor e intelectual de extrema direita Plínio Salgado, a Ação Integralista Brasileira (AIB) foi banida durante a ditadura Vargas sob acusação de promover levantes contra o governo. Salgado foi preso e depois se exilou em Portugal. Após o fim da ditadura, retornou ao Brasil e criou o PRP (Partido de Representação Popular).

Foi candidato a presidente em 1955 e conquistou quase 9% dos votos. Juscelino foi o eleito; Plinio ficou em quarto lugar, abaixo de Juarez Távora e Adhemar de Barros. Embora paulista, foi pelo Paraná, no entanto, que Plínio Salgado exerceu quatro mandatos de deputado federal, o último deles já filiado à Arena.

Resumo da ópera: qualquer semelhança é mera coincidência.

 

 

 

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