A inflação recuou 0,46% em Curitiba em agosto deste ano, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A média nacional fechou em 0,36%. Foi a segunda redução consecutiva, após a baixa de 1,41% em julho deste ano. Em junho houve alta de 0,65%.
Segundo o levantamento, a variação acumulada do ano na Capital está em 4,19% e nos últimos 12 meses baixou para 9,04%. A deflação na capital paranaense está diretamente relacionada à redução no preço dos combustíveis por causa da diminuição da alíquota do ICMS por parte do Governo do Estado. O mesmo vale para a energia elétrica, que está mais barata.
Segundo o IBGE, assim como já havia acontecido em julho, o resultado nacional de agosto foi influenciado principalmente pela queda no grupo dos transportes (-3,37%), que contribuíram com -0,72 ponto percentual no índice do mês. Além disso, o grupo comunicação (-1,10%) também recuou, com impacto de -0,06 ponto percentual.
O resultado dos transportes (-3,37%) foi influenciado mais uma vez pela queda no preço dos combustíveis (-10,82%). Em agosto, os preços dos quatro combustíveis pesquisados caíram: óleo diesel (-3,76%), etanol (-8,67%) e gasolina (-11,64%). Na Capital do Paraná, a redução em transportes foi de 2,53%, também com queda em todos os indicadores: gasolina (-8,78%), etanol (-5,21%) e óleo diesel (-4%).
Em Curitiba houve reduções também nos preços do arroz (-1,76%), tubérculos e raízes (-4,15%), pepino (-21,14%), tomate (-3,67%), cenoura (-5,88%), acúcar refinado (-2,60%), alface (-4,68%), pescados (-2,23%), leite longa vida (-6,45%), óleo de soja (-3,25%), revestimentos de piso e parede (-2,49%), gás de botijão (-1,37%), máquina de lavara roupa (-2,71%), passagem aérea (-14,29%), plano de telefonia fixa (-10,44%), entre outros.
INPC
Curitiba teve também registrou queda no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), redução de 0,51%. A média nacional ficou em -0,31%. Os produtos alimentícios desaceleraram de 1,31% em julho para 0,26% em agosto, enquanto os não alimentícios registraram queda menor (de -0,50% em agosto frente ao resultado de -1,21% em julho).
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 5 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.