Está dependendo apenas do voto de dois de três desembargadores para que o patrimônio imobiliário de Abib Miguel – o Bibinho -, ex-diretor-geral da Assembleia Legislativa, seja levado a leilão. Isto pode acontecer talvez em outubro ou novembro.
Não é pouca coisa: são nada menos de cem imóveis em Curitiba, Balneário Camboriú, São João da Aliança (Goiás), Rebouças, Limeira (SP), Arraias (Tocantins), dentre outros, além de diversas máquinas e veículos.
O sequestro dos bens foi determinado pela 4.ª Vara Criminal de Curitiba. Como Bibinho entrou com recurso, o caso foi levado a julgamento na 2.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça. Dos três desembargadores que votam no processo, um já votou a favor da confirmação do sequestro e do leilão (José Maurício Pinto de Almeida); o próximo voto será do juiz-substituto Marcel Rotoli de Macedo, que entrou no lugar do licenciado desembargador Roberto De Vicente; o terceiro e último será do desembargador José Carlos Dallacqua.
O leilão dos bens foi pedido pelo Ministério Público por dois motivos: 1) para que se garanta desde já o ressarcimento ao Erário do dinheiro desviado da Assembleia; e 2) para evitar que os bens sejam deteriorados e, em alguns casos, até mesmo fiquem sujeitos a invasões por parte de movimentos sociais.
O Contraponto não teve acesso à avaliação judicial dos bens de Bibinho. O que se sabe, apenas, é que o prejuízo causado à Assembleia remontava, a valores de 2013, a R$ 200 milhões.
Aqui você encontra a relação dos bens:
imóveis bibinho
BARBARIDADE !!! ANGORÁ dos GRANDES .