O departamento jurídico da igreja Testemunhas de Jeová avalia ingressar na Justiça nesta segunda-feira (10) contra o criminalista Zanone Oliveira Junior por ter declarado que foi contratado para defender o agressor de Jair Bolsonaro por uma pessoa ligada à seita, segundo informa a coluna do Estadão.
Desde que ele fez a afirmação, a igreja tenta contatá-lo para pedir que diga quem da comunidade paga por seus serviços ou se retrate publicamente. A avaliação é que o advogado envolveu a imagem da igreja no episódio, ajudando a estigmatizá-la ainda mais. “Abominamos o que o agressor fez”, diz a igreja via assessoria.
A igreja chegou a divulgar nota pública para dizer que “Adélio Bispo de Oliveira (o agressor de Bolsonaro) e sua família não são Testemunhas de Jeová ou têm vínculos com ela” e que “lamenta” o ocorrido com o candidato. Procurado, Zanone já não é mais tão assertivo quanto aos vínculos do contratante. “É uma pessoa que conhece o Adélio do meio evangélico, não necessariamente Testemunha de Jeová”, disse.