A hora e a vez do Whatsapp nas eleições

(por Ruth Bolognese) – Em 2010 quem transformou as campanha eleitoral para o Governo do Paraná numa confusão danada foi o Twitter, recém chegado nas redes sociais aqui no Brasil.

Tomado pelos “haters” ou, “odientos” numa tradução bolognesa, e com bom potencial para espalhar boatos até o fim do mundo deixou os candidatos à beira de ataques de nervos. Através do Twitter, a APP/Sindicato pegou a expressão do então candidato Beto Richa -“ professores são laranjas podres”- e viralizou numa tarde.

Em 2014, escaldado com o estrago das “laranjas podres”, o próprio Beto Richa, candidato à reeleição, montou a chamada “Tenda Digital”, e deu emprego para os “odientos”, sob a coordenado do filho, Marcelo.

O Facebook bombou contra o adversário Roberto Requião e o resultado todo mundo sabe.

O episódio do deputado Luiz Cláudio Romanelli, atingido pela notícia falsa sobre um caminhão apreendido com drogas, mostra que chegou a hora e a vez do whatsapp, a plataforma do momento nas redes sociais. Vai, com certeza chegar na campanha em 2018 e com potencial destrutivo na mesma proporção do Twitter e do Facebook. Ou maior.

O que nenhum marqueteiro descobriu até agora – e se descobrir vai ficar rico – é como usar as redes sociais para o bem. Nenhum fato tipo “o Beto Richa deixou de ser Coitadinho” vai bombar, viralizar e percorrer o Paraná inteiro mais rápido do que uma corrida de Kart. Mas se for contra, ninguém segura.

E se os marqueteiros não descobriram como enfrentar esse desafio, imaginem nossos candidatos que se preparam para disputar cargos em 2018? Sim, aqueles que não conseguem nem digitar com os dois dedões, simultaneamente, nas telas dos celulares?

Só por Deus!

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