Os vereadores de Curitiba já estão quase prontos para aprovar projeto de Rafael Greca que permitirá à prefeitura reparcelar a dívida da prefeitura com o IPMC (Instituto de Previdência do Município de Curitiba) em até 200 vezes. O parecer favorável foi da vereadora Julieta Reis (DEM).
A dívida que a prefeitura acumulou no IPMC decorre de uma lei aprovada em 2008 pelo então prefeito Beto Richa. Segundo a vereadora Julieta Reis, relatora da matéria, “essa lei de 2008 já deveria ter sido revogada na gestão anterior, para que o município não ficasse com um passivo judicial gigantesco”, opinou a relatora, Julieta Reis.
A lei criou uma bola de neve para a prefeitura, uma espécie de “herança maldita”. A pretexto de regularizar situações anteriores, a lei passou a obrigar o município a aportar recursos que aumentavam a cada ano, tornando insuportável o seu cumprimento pelos cofres da prefeitura. De 2009 a 2015, os aportes extras exigidos pela norma passaram de 0,4% para 4% da receita corrente líquida do município. Em 2009, o aporte extra era de R$ 12,3 milhões e, em 2015 esse valor passou a ser de R$ 250 milhões – 20 vezes maior. Atualmente, a dívida chega a quase R$ 500 milhões.
Em 2008, quando a lei foi aprovada pela Câmara, Julieta Reis já era vereadora e votou a favor. Ou seja, em vez de revogá-lo agora, o dispositivo nem deveria ter sido aprovado.
A vereadora chupa cabra só sabe exigir favores para sua família e em troca aprova tudo o que o executivo envia a câmara sem nem saber do que se trata. Pobre do povo e dos servidores.