Guaratuba decreta estado de calamidade pública devido à situação do ferry-boat

O prefeito de Guaratuba, Roberto Justus, levando em consideração a crise do ferry-boat que faz a travessia entre o município e Caiobá, no litoral paranaense, decretou nessa quarta-feira (14) estado de calamidade pública. A decisão permite ao Executivo pressionar a nova concessionária a resolver os problemas relatados.

Além de frequentos atrasos e filas, de acordo com a Prefeitura de Guaratuba a empresa BR Travessias também não tem garantido a segurança na travessia, com casos de encalhe e de balsas fora do rumo.

“Aquilo que num primeiro momento poderia parecer apenas um dissabor, em razão dos atrasos e das filas, extrapola todos os limites, oferendo risco à integridade física e à vida dos usuários”, afirmou Roberto Justus.

A concessionária foi notificada e a Prefeitura de Guaratuba agora exige a apresentação de todos os documentos necessários para o alvará, assim como os atestados de vistoria das embarcações e comprovantes das obrigações assumidas no contrato de concessão.

“Não foi a primeira, nem a segunda vez, e se não tivéssemos tomado essa medida, talvez não fosse a última vez a nos depararmos com as balsas à deriva ou encalhadas na Baía de Guaratuba”, disse o prefeito.

De acordo com Roberto Justus, a concessionária “teve sorte” que as balsas foram empurradas para a área interna da baía. No entanto, relatou o risco de que as balsas sejam levadas para águas externas, ou para alt0-mar, que poderia acarretar em naufrágio.

O Executivo deu prazo de 48 horas para que a concessionária apresente toda a documentação e comprove a capacidade para arcar com as responsabilidades assumidas na assinatura do contrato.

Caso o problema não seja resolvido dentro do prazo, a Prefeitura de Guaratuba estuda medidas drásticas, como o pedido de cancelamento do contrato com a empresa que assumiu o ferry-boat. (Do Paraná Portal).

1 COMENTÁRIO

  1. Alguém pode nos explicar como uma empresa ineficiente e incompetente como essa, ganhou uma licitação deste porte, mesmo nem tendo embarcações? Quem foi que analisou todos os pré requisitos para que a mesma ganhasse está licitação?

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