Se você é funcionário público municipal de Curitiba e tiver a má-sorte de apresentar uma dessas moléstias
- Tumores malignos;
- Mal de Hansen;
- Tuberculose;
- Moléstia da vista, possível de originar cegueira;
- Demência;
- Cardiopatias graves e doenças dos grandes vasos da base;
- Insuficiência renal crônica com indicação de tratamento dialético ou transplante renal;
- Sindrome da imunodeficiência adquirida – AIDS;
- Acidentes vasculares cerebrais
fique avisado que o prefeito Rafael Greca pretende parar de fornecer remédios para servidores vítimas dessas doenças graves.
Ele enviou mensagem (que tomou o número 45) à Câmara Municipal e o líder do governo, vereador Pier Petruziello, até já apresentou requerimento para que a matéria tramite em regime de urgência.
O projeto também aumenta a alíquota que os servidores pagam ao Instituto Curitiba de Saúde (ICS) e revoga a lei 8786, que o próprio Greca sancionou em 1995 quando foi prefeito pela primeira vez e que prevê a compra de medicamentos para servidores portadores de doenças graves. Agora o prefeito quer revogar o dispositivo da lei pelo qual “fica o Poder Executivo autorizado a custear despesas com o tratamento de saúde dos funcionários estáveis e aposentados da Administração Direta, Autárquica, Fundacional e Legislativo do Município de Curitiba, acometidos de doenças que possam conduzir rapidamente ao óbito, causar dano grave e irreversível ou invalidez permanente”.
Ou seja: o prefeito está pouco ligando que o funcionário vai morrer ou ficar inválido por falta de remédio.
Os vereadores, mesmo os da base governista, estão revoltados. Ele vêm assumindo todo o ônus de medidas impopulares que prefeito os obriga a votar – até sob ameaça de perder benesses triviais que recebem da prefeitura.
Este homem é a maldição dos funcionários, porque não deixaram ele sem remédio quando ele foi internado no hospital deveriam deixar morrer cd nossos impostos também pagamos , ele quer deixar verbas pra dar cargos para os puxas saco dele é do maldito do Beto richa mais na próxima eleição eles vão para o mar do esquecimento o Greca vai para o mesmo caminho do Fruet,maldito e o homem que confia no homem assim diz o senhor Jesus nós confiamos nele mais assim como colocamos tiramos. Clóvis Rodrigues.
Complementando alguns comentários: Funcionário público sempre é alvo de ataques. Não vamos esquecer que os funcionários por terem o ics, não podem, como a maioria da população, pegar seus remédios em um posto de saúde e pagam seus impostos igual todo mundo. Funcionário público, não recebe fundo de garantia por tempo de serviço, como a iniciativa privada. Sempre esse murmurio de que funcionário público tem privilégios. Não vou afirmar que não tem alguns com privilégios ( vereadores, cargos comissionados, funções gratificadas) e não a maioria dos funcionários que são muito sacrificados e pagam pela minoria. É uma escolha sim, ficar ou não, mas todos passam por um concurso, que não é fácil, e são muito cobrados, nem data base tem agora.Então vamos parar um pouco e ser mais solidários e lutar contra essa minoria privilegiada que rouba nosso dinheiro, a começar pelos vereadores que estão votando para receber 13º salário. Data base para o funcionalismo, não tem dinheiro, mas para decimo terceiro de vereador, que não ganham pouco, tem.
Hoje fui até a Unidade de Saúde e pelo quarto mês consecutivo não encontrei medicamentos para pressão alta, o que no passado incorreu em um AVC por sua falta, Só sobrevivi com sequelas por intervenção de Divina. Agora estou condenado todos os meses e olha que não sou funcionário público !
Vou tentar resumir em apenas 3 palavras: GRECA NUNCA MAIS
Este prefeito e um parasita, sempre viveu as custas da prefeitura e um nojento quando ele foi internado porque não deixaram ele sem remédio pra ver se já não tinha morrido, e o comentário destes puxa saco deste parasita queiram saber que nos funcionários também pagamos impostos altos para manter a corja deste prefeito , isto bom para os funcionários que votaram neste parasita Greca tu vai pro mesmo caminho do Fruet para o esquecimento na próxima eleição.
Concordo que não há reajuste a décadas no plano de saúde ICS, mas não tantas décadas assim, pois ele foi constituido a partir de 1999.
Quanto o reajuste … para esses que falam e aí sim sem conhecimento de causa, culpem os gestores que por motivos politicos e de interesse eleitoral nunca ousaram em fazer os atuários necessários e claro que devem ser feitos, ,mas está sendo mais fácil reajustar o percentual do desconto, direto e cortar um benefício existente desde 1952.
Portanto não pode agora a culpa dessas atitudes paliativas tomadas por outras gestões e até da atual, culpar os funcionários de todos os males que a administração sofre.
Por exemplo uma pergunta que fica no ar e ninguém, desde 1999 responde: Mesmo sendo facultativa a adesão , porque não se cobra e nem se cobrou até hoje uma mensalidade dos dependentes? Mesmo que seja um percentual , mas não se cobra nem se cogitou fazer isso, pois desagradaria 40 mil servidores ? Claro, então fica mais fácil retirar um direito de cerca de 1500 ?
Para esse povo que julga os funcionários, há necessidade de saber a história do IPMC antes de 1999 e o IPMC pós 1999 com a criação do ICS, que foi o desmembramento das funções que eram acumuladas num instituto só
Eu bem que tentei em 1999/2000 quando lá estive, não foi bem aceita, como parece que hoje também não é..
`Portanto por que só estão se referindo a um chamado “privilégio” neste caso e ainda motivado por doenças? Por que não se toca num assunto das benesses dos planos de saúde dos parlamentares, dos magistrados, nos auxílios creches, auxilio ternos, cuecas etc, auxilio moradia entre tantos outros???. Assim vamos então fazer uma cruzada contra tudo isso e não só sobre os funcionários da Prefeitura e ainda num caso de moléstias graves e incuráveis
Catarina, a República Democrática de Direito do BRASIL foi fundada sob algumas garantias e direitos, uma delas é a segurança jurídica, o direito adquirido, você pode até achar que hoje a lei não é mais interessante, não retrata a realidade, mas tem que respeitar que quem foi enquadrado na lei tem o direito que a lei concedeu. Não se pode tirar direitos, chame de benefício, privilégio o que for, mas o nome real é direito, das pessoas já enquadradas e que fazem tratamento. O Brasil foi reconstruido assim depois de passar por um longo período de abuso a direitos, que da noite para o dia eram extirpados, hoje é esse direito do funcionário, ontem foi nosso IPTU, amanhã será a lei de uso do solo, tudo vem sendo votado e aprovado pela CMC em regime de urgência, sem discussão.
Você trabalha em uma empresa privada, muito bom, tem direito a data base, assim como funcionário público, por que então funcionário público não tem a reposição inflacionária anual, direito que a Constituição Federal garante? Por que o bancário, o cobrador, o motorista, etc tem direito a reposição e funcionário público não? Por que o dono do mercado tem direito a repor a inflação nos preços e funcionário público não tem direito a reposição inflacionária do salário, ainda mais se é garantido pela CF?
Por que funcionário público tem que contribuir com o seu dinheiro por 25 anos no mínimo para se aposentar e o privado 15 anos para se aposentar?
Como você falou as pessoas escolhem trabalhar lá ou cá, mas escolhem baseadas com determinadas regras e acreditando que direitos adquiridos e constitucionalmente garantidos não sejam retirados
A não ser que a república de Curitiba seja diferente.
Mas felizmente temos o judiciário e o caminho pode ser longo, mas deve ser utilizado e percorrido e no final essas afrontas sairão mais caras.
Gente, nenhum funcionário é obrigado a ficar no ICS, é um plano de adesão voluntária, pode-se ficar em qualquer um e não há reajuste a décadas.
É um assunto sério e não se pode ser leviano publicando matérias sem base de pesquisa nenhuma, pois pesquisando se verifica que essas doenças são de exclusivas de tratamento público.
a maior de todas as doenças chama se : burocracia. esta gestão atua com descaso e emperra investimentos que irão gerar renda, impostos. no entanto, adotam políticas paliativas e desastrosas ou seja, extorquir com aumentos abusivos , usando atalhos paliativos que serão corroídos pela infração penalizando, principalmente, a maioria de menor poder aquisitivo.
As pessoas que trabalham na iniciativa privada, quando acometidos de doenças do mesmo tipo, tem acesso aos tratamentos via planos de saude (quando os tem) ou SUS. Para acesso aos medicamentos, recorre à rede pública, quando disponíveis através desta ou paga do próprio bolso. Não entendo pq o poder público municipal tenha que arcar com medicamentos de servidores públicos. Os mesmos em nada diferem o cidadão comum que trabalha na iniciativa privada. Direitos e deveres iguais para todos.
Prezada Catarina.
Primeiro você está por fora deste assunto, pois a lei que se propõe a revogação , hoje atende não mais que 1500 funcionários
Estes são portadores de moléstias incuráveis , adquiridas ou não na sua atividade.
A lei que hoje está em vigor foi proposta e assinada pelo atual prefeito em 1995, lei 8786, que veio substituir uma lei de 1952, lei 541 que tratava do mesmo assunto, porém com um número bem inferio de moléstias, como por exemplo a tuberculose, que naquela época era uma doença incurável e causava a morte.
Atualmente foram incluídas diversas doenças tipo AIDS, e outras também incuráveis.
Portanto não se trata de privilégio algum e sim atendimento à saúde e mais, todos inclusive você eu e os demais funcionários , no caso da Prefeitura, com moléstias graves e incuráveis pagam seus impostos para atender outras pessoas pelo SUS.
Acho que seria conveniente você se informar melhor e ainda visitar algumas pessoas que são atendidas por esta lei.
Catarina, saiba que isso não é privilégio algum, pois ter uma doença incurável não se trata de privilégio.
Além disso exsiete um , atualmente , plano de saúde que é o ICS que faz a atenção à saúde de todos os funcionários e seus dependentes de forma facultativa e todos pagam suas mensalidades.
Esta lei, este benefício, este que é considerado por muitos um privilégio faz parte de uma atenção ao servidor.
Portanto Catarina eu sou cardiopata e portador de insuficiência renal crônica, portanto doenças incuráveis.
No meu caso o tratamento é o tempo para prolongar a vida, pois todos aqueles que estão enquadrados nesta lei , estão numa estrada sem saída e sem retorno.
Assim, se você e outros estiverem disposto a fazer ao conseguir uma doação de um rim e um coração para a minha pessoa, com um prazer imenso abro mão do que vocês acham e chamam de privilégio.
Digo isso baseado em laudos e exames e cerca de 40 medicamentos que tomo diariamente que você se informando vai ter a oportunidade de saber que a insuficiência renal não mata, mas causa insuficiência cardíaca que assim causa o óbito, e os médicos sempre afirmam que doença renal dessa ordem faz com que o paciente morra do coração.
Assim Catarina, com todo respeito que todos os munícipes merecem, deixo no final que como todos sabem o que existe no acesso ao emprego, como você disse, nós também sabíamos que havia esta regra e assim perdurou até hoje.
Portanto não vejo com ignorância, muito menos com naturalidade essas colocações de linchamento sobre o funcionalismo que fizeram de uma forma ou outra esta cidade ser o que é.
E pelo fato de sermos funcionários, servidores públicos não acredito que muitos desses estejam marcados para serem exterminados ao longo do tempo que ainda lhes resta e isso seja visto como um fato normal e não causado por uma mudança daquilo que vem sendo feito.
Portanto reitero minha proposta de abrir mão desse direito à vida , mesmo que temporária, e abrir mão daquilo que chamam de privilégio em troca de orgãos que me facilitem mais a esperança de vida que creio que você também pensa assim para si e para os seus.
Abraços e felicidades.
Vamos combinar que o funcionário da prefeitura e o cidadão comum devem ter o mesmo tratamento. Minha empresa não me custeia remédio acima de 70,% e para ter esse benefício tenho que ser funcionário dela. Já na prefeitura no dinheiro vem do recurso de todos, então o funcionamento do prefeito não pode receber remédio de graça exceto aqueles já fornecidos pelo sus. A pessoa escolhe servir o serviço público ou privado e vai ciente dos beneficios limitados que a origem do dinheiro que sustenta a iniciativa escolhida, alcança sustentar. Ponha-se no lugar de um recolhedor de ISS que imagina que o imposto será para todos e não para os funcionários da municipalidade