O prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM, encaminhou à Câmara Municipal (CMC), projeto de lei para prorrogar os repasses às empresas de ônibus da Capital para compensar a perda de passageiros durante a pandemia da Covid-19. Instituído originalmente em março de 2020, o chamado “Regime Emergencial de Operação e Custeio do Transporte Coletivo” expirou em junho deste ano.
Pela proposta de Greca, ele será prorrogado de forma retroativa a partir de julho, até fim do estado de calamidade pública na cidade por causa da pandemia. Os vereadores aprovaram nesta segunda-feira (20) regime de urgência para a votação do projeto.
Na semana passada, a prefeitura da Capital prorrogou a bandeira amarela e liberou a ocupação de 100% da lotação dos ônibus, que até então só podiam circular com 70% de sua capacidade. Mesmo assim, o prefeito argumenta que a manutenção dos repasses às empresas é necessário, para a manutenção do distanciamento social. Na justificativa do projeto, Greca argumenta que desde o início da pandemia, o sistema de transporte chegou a transportar em média 160.000 passageiros diários, dos quais cerca de 140.000 são pagantes.
Segundo a prefeitura, apesar do aumento na quantidade de passageiros, com o relaxamento das medidas restritivas à circulação, os dados do último dia 13 mostram que o sistema transportou uma média de 438.933 passageiros diários, “representando uma queda de 40,25%, média ainda bem aquém do que se verificava em uma situação pré-pandêmica”. (Do portal Bem Paraná).
Fácil ser empresário, quando milhares de pessoas perderam empregos, fecharam empresas e ninguém socorreu.
O cidadão é obrigado arcar com aumento de impostos, em proporções acima do reajuste salarial, e o senhor Greca ordena em leis sem questionar repasse para subsidiar o prejuízo dos barões do transporte.