O prefeito Rafael Greca diz estar fazendo um esforço muito grande para conseguir dar algum reajuste para o funcionalismo público municipal este ano, tudo dependendo da do cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. A declaração ele deu em programa do jornalista Denian Couto na rádio Jovem Pan de Curitiba. Apesar da incerteza (que deixa o servidor preocupado), Greca se diz um prefeito de sorte porque, ao contrário de várias outras grandes capitais, ele é o único que está mantendo os salários em dia.
O Contraponto sabe que tem um papel a cumprir e que é ditado pelo próprio nome que escolhemos para o nosso portal – isto é, o de ser um lugar onde a notícia, a análise crítica, a opinião destemida sobre fatos políticos e da administração pública deverão se submeter a um só critério: a de permanecerem fieis ao interesse coletivo, nunca se confundindo com oposição ou situação.
Não vejo nenhuma novidade nesta afirmativa do Prefeito.Na campanha, falava sempre a favor do funcionalismo e pior, ainda dizia ser funcionário e esta seria uma razão para “cuidar” do funcionalismo.
Também , se lembram, encontrando uma professora aposentada, disse, ” precisamos cuidar do nosso IPMC e do ISC”.
Pois bem ou só estava a cata de votos, ou não tinha o mínimo conhecimento da gestão e desta forma após a posse caiu na real e começou a lançar desculpas sobre o antecessor, fato este comum em todas as gestões, uma mais contundente outra amena e assim por diante.
Além das promessas que tudo iria mudar, veio o tal “pacote fiscal”, como se fosse a solução de todos os problemas e junto também veio a abocanhada em cima do IPMC – Fundo Previdenciário que nãi se sabe bem quanto foi a mordida.
Isso seria para equilibrar o caixa da Prefeitura, justificando que havia sido pago ao Instituto irregularmente. Neste caso só não foi dito que isso teria ocorrido com uma lei já do tempo de Richa na Prefeitura e depois com outra lei de uma tal repasse extra, mas como a aliança e o casamento político estavam em lua de mel, nada disso foi esclarecido.
Das promessas de campanha a mais contundente à população foi a do aumento da tarifa do ônibus , “justificada” para a recomposição da frota, agora sabemos que foi mesmo para salvar o caixa da URBS, o que não aconteceu at´-e o momento.
Outra entre tantas que daria para citar foi a de acabar com os moradores de rua….. é só andarmos pela cidade e constatar que nada disso aconteceu.
De concreto houve mudanças, mas sim do secretariado, cerca de 10 do primeiro escalão saíram ou foram saídos.
Agora mais uma promessa será descumprida, mesmo depois de nem acatar a data base e modificá-la, prorrogando para novembro, fato que na oportunidade dizia que era necessário esta mudança, para com as contas em ordem, pudesse atender o reajuste dos funcionários e retomar Curitiba de antigamente. Penso que seja do tempo de Jaime Lerner, uma vez que quando o atual prefeito assumiu , sucedeu Lerner com projetos, equipe prontos e cidade estruturada.
Claro que sabemos que a gestão passa mal, pois tem muitas nomeações que consomem boa parte dos recurso com pessoal e servem para acomodar e cumprir promessas políticas e isso entra no percentual de gasto com pessoal..
Contudo nada disso é surpresa, sempre acontecia esses fatos, mas tanto a população e os funcionários que apoiaram a candidatura do prefeito acreditaram nas suas palavras de ” se não sabe fazer, deixa que eu faço”.
Dentre tantas e várias promessas e poucas cumpridas