Greca manda confiscar anestésicos em clínicas de cirurgia plástica

O prefeito Rafael Greca autorizou a secretaria municipal de Saúde a destacar servidores da Vigilância Sanitária para confiscar, em clínicas de cirurgia plástica de Curitiba, estoques de anestésicos para suprir a falta deste medicamento nas unidades de atendimento a pacientes de Covid-19.

A denúncia é encarada pelo gabinete do prefeito como exploração política, pois quem a trouxe a público foi o médico João Guilherme de Moraes, pré-candidato a prefeito da capital na eleição de novembro próximo pelo partido Novo.

Segundo João Guilherme, reproduzindo relatos de diretores de clínicas particulares, três funcionários da Vigilância entraram esta tarde (terça-feira, 28) nos estabelecimentos e recolheram Propofol, adrenalina e outros medicamentos para anestesia geral, sem possibilidade argumentos ou diálogo.

As clínicas, assegura João Guilherme, estariam dispostas a doar os medicamentos se fossem pedidos, mas ficaram indignados com a forma com que se deu o confisco.

“O prefeito não se preparou para o aumento da pandemia, não comprou medicamentos e agora retira de clínicas, que investiram na compra desses medicamentos. Por que a Prefeitura não compra esses medicamentos?”.

Os servidores da Anvisa, de acordo com diretor de uma das clínicas visitadas, disseram que iriam levar tudo que houvesse, e que “tínhamos de respeitar o decreto. Fuçaram tudo e levaram o que tínhamos dessas três medicações”.

De acordo com João Guilherme, não há falta destes medicamentos para compra. “A Prefeitura editou um decreto dando poder de confiscar dos hospitais a medicação. Preferem confiscar porque não querem pagar o preço do distribuidor. E isso dá o direito de retirar de empresas privadas e desta maneira? Não me parece uma gestão democrática, muito menos organizada.”

3 COMENTÁRIOS

  1. A legislação permite e é uma emergência
    É para salvar a mãe do cirurgião plástico, pé se os assim
    Na Europa toda hotéis foram. Confiscados para abrigar médicos, policiais, bombeiros agentes penitenciários, enfermeiros e viveiros etc
    Nao é nada de absurdo, eu posso arrumar a ponta do meu nariz e o silicone após a pandemia.
    Todavia, se aprende em casa:
    Boa tarde.
    Por favor né entregue seu estoque de isso aquilo aquilo é aquilo,
    Muito obrigado
    Eu duvido que um curitibano, que naturalmente detesta falar com gente estranha, ao ser obrigado a fazê-lo, como é o caso, deixaria de ser educado. Pra ser honesta nunca fui maltratada por um servidor do município.
    Se não houve educação, cabe fazer queixa, mas se pediu com educação e levou e não avisou antes, é pq não tem mwmso que avisar, não é necessário.
    De boa educação eu entendo ser, posteriormente a prefeitura quando conseguir se reabastecer, repor o material à s clínicas
    E vamos combinar, se a prefeitura de qualquer município nesse país de gente com forte traço de egoísmo, com falta de senso de urgência, avisa que vai buscar o anestésico para sedar um ser humano que se não receber oxigênio vai morrer e precisa do anestésico para que seja enfiada goela abaixo a canula, por acaso o dono da clínica dira: sim sim claro Deus acima de tudo, a pátria, o próximo.
    Não, infelizmente os donos das clínicas de cirurgia plástica não são escoteiros. Vão fakar para seus func: escondam tudo pq eu tenho cirurgias pra essa semana e eu tenho que lucrar, é o meu negócio, o vírus é problema do estado e os mortos é problema do coveiro.
    Ou sra que estou equivocada?

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