O prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM), candidato à reeleição, divulgou nesta sexta-feira (6) nota em que rebate as denúncias do deputado estadual Fernando Francischini (PSL), candidato à Prefeitura da capital paranaense, feitas na noite dessa quinta-feira (5) no programa eleitoral gratuito. Conforme já foi publicado, o deputadoacusou a atual gestão de ter comprado terrenos de parentes do atual prefeito, para realizar obras de contenção de enchentes.
Na nota, a coligação do prefeito afirma que a campanha do opositor promoveu uma “ação repleta de mentiras” e afirma que “as medidas judiciais cabíveis estão em andamento, de forma a responsabilizar adequadamente a veiculação de desinformação que procura deliberadamente confundir os eleitores nesta reta final da eleição municipal em Curitiba”.
Também na nota, a campanha de Greca informa que apenas um terreno de propriedade de familiares do prefeito foi desapropriado, no valor de R$ 400 mil. E que esse valor teria sido definido “com base em critérios técnicos e está dentro dos parâmetros de mercado”. Segundo o prefeito, a propaganda de Francischini mistura “dados a fim de induzir uma suposta irregularidade”, alegando que obra desapropriou “muitos” terrenos pertencentes à família do prefeito. “Também dá a entender que os valores envolvidos somam R$ 521 milhões”, diz o texto.
De acordo com a nota, R$ 521 milhões é o valor de toda a carteira de obras de macrodrenagem da gestão. E a obra apresentada por Francischini está sendo feita no Rio Pilarzinho, no bairro Bom Retiro, desde junho de 2020. O custo da obra, realizada por meio de licitação pública, é de R$ 9,1 milhões, alega.
Segundo o prefeito, o trecho do rio, que registra problemas crônicos de alagamentos, está recebendo uma estrutura de contenção, de maneira a reduzir o acúmulo de água das chuvas — e portanto as enchentes na região. A intervenção, de grande porte, está sendo feita ao longo de 920 metros. Para poder implementá-las foi necessário desapropriar seis imóveis. “Apenas um desses imóveis pertence a familiares do prefeito”, assegura a nota.
Ainda de acordo com o texto, as desapropriações foram definidas na gestão anterior, de Gustavo Fruet (PDT), e efetivadas nesta gestão, que retomou e viabilizou a obra. “O preço do terreno (cerca de R$ 400 mil) foi definido com base em critérios técnicos e está dentro dos parâmetros de mercado”, afirma. Greca também contesta a acusação de que a prefeitura estaria usando terrenos pertencentes à família de Greca sem ainda ter efetivado a compra dos mesmos. “Trata-se de mais uma tentativa de indução a erro. Os terrenos mostrados ficam próximos às obras. Como toda grande obra pública, é necessário ter espaço para abrigar maquinário (muitos de grande porte, como retroescavadeiras), equipamentos e materiais. Terrenos próximos são normalmente locados para este fim. Foi o que aconteceu na obra Bom Retiro. O uso dos terrenos foi firmado mediante contrato de aluguel feito pela empresa vencedora da licitação”, argumenta.
Pelo menos o Delegado licenciado não está usando, direta ou indiretamente, suas prerrogativas e nem a estrutura do Estado para investigar a vida de seus competidores, ainda bem! Já as irregularidades apontadas pelo denunciante, aparentemente são públicas, pois os dados apresentados na queixa são documentos encontrados nos Cartórios, na Junta Comercial e nos Atos administrativos da Prefeitura e publicados em Diário Oficial. Então devemos nos perguntar, se todos sabiam desde 2017, porque providências não foram tomadas pelos órgãos de controle? O MP do patrimônio público; A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal quando analisou o Decreto e a documentação anexa; Os vereadores que aprovaram o Decreto de Desapropriação; O Redator que escreveu o Decreto Municipal que deve ser um advogado no mínimo, e; O TCE como sempre só pisoteia o tigre, quando ele está morto! Outra pergunta hipotética, porque alguém assaltaria um Banco sem usar máscaras, identificando-se ao público? Dê duas, três, ou não tem nada de irregular, ou a incompetência é generalizada, ou a conduta faz parte dos costumes das nossas oligarquias, frente e verso!!!
Toma Francischini