Contrariamente à experiência desastrosa de terceirizar serviços públicos de saúde, o prefeito Rafael Greca não desistiu e retomou o processo de reabertura da UPA CIC após reverter na Justiça a liminar que havia suspendido o edital de chamamento para qualificação Organizações Sociais (OSs) para operar serviços de saúde, agilizando o funcionamento das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
A decisão favorável ao município foi concedida pelo desembargador Carlos Mansur Arida, da 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná no dia 24 de janeiro. Assim, anulou a liminar da 4ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, de 29 de novembro de 2017, que suspendia a abertura do chamamento em razão da Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público Estadual.
Em sua decisão, Arida argumentou a favor das OSs dizendo que “é possível entender como plausíveis os motivos arguidos pela municipalidade sobre a necessidade de implementação de um modelo alternativo ao já existente, no tocante específico à UPA CIC, como forma de se obter uma experiência com um novo modelo de gestão”.
Exemplos de má-gestão, superfaturamento e corrupção deslavada se multiplicam pelo país inteiro foram ignorados. O Paraná não é exceção.
Na administração pública não existe corrupção e superfaturamento? Se custa menos com a iniciativa privada, melhor. O serviço será ruim de qualquer forma. Quem não gostou disso provavelmente foram os sindicatos.
Onde o Greca estava com a cabeça quando dispensou o Dr. Baracho da secretaria da saúde?