Esta quarta-feira, 27, marca o último dia de funcionamento de um projeto social que vinha alcançado grande sucesso para resgatar a dignidade moradores de rua – o ônibus InterVidas – um projeto que existia desde 2015 por convênio entre a prefeitura de Curitiba e a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) do ministério da Justiça.
O ônibus, administrado pelo Instituto Pró-Cidadania de Curitiba (IPPC), uma ong com a qual Rafael Greca rompeu, atendia moradores de rua com serviços de saúde, tratamento dentário, assistência psicológica, dependência química, encaminhamento para abrigo ou internação, alimentação… Uma equipe de assistentes sociais e profissionais de cada área era responsável pelos serviços.
A cada dia, o ônibus do InterVidas parava, no período noturno, num de dez pontos estratégicos de Curitiba, como as praças Osório, Garibaldi e Rui Barbosa e outros lugares de maior concentração de necessitados.
Pois bem: a prefeitura rompeu com o IPCC, dispensou os profissionais e não renovou o convênio com o ministério da Justiça, que ajudava a custear o projeto.
A informação é de que estaria sendo estudada uma nova forma de manter o atendimento – quando o mais inteligente seria, no mínimo, não interromper o serviço. Ou será que o prefeito não gosta mesmo de pobres?