O governo corre para evitar a paralisia da máquina de arrecadação de fiscalização tributária: tem de preencher com rapidez quase meia centena de postos estratégicos da secretaria da Fazenda e da Receita Estadual, cujos titulares pediram demissão coletiva ao governador Ratinho Jr.
Os pedidos de exoneração de auditores-fiscais que ocupavam cargos comissionados foram justificados pela discordância com “as novas diretrizes indicadas pelo Secretário da Fazenda, relativas à organização interna do órgão”.
O requerimento coletivo foi oficializado por meio do protocolo 16.105.196-9 no fim da tarde da sexta-feira (4), apenas 24 horas após a notícia divulgada pela Agência Estadual de Notícias dando conta da troca de nomes para a diretoria-geral da secretaria da Fazenda e para a Coordenação da Receita Estadual.
Assumiram, respectivamente, os técnicos João Luiz Giona Junior e Roberto Zaninelli Tizon, que agora são os encarregados de recrutar rapidamente substitutos para evitar a paralisia da máquina de arrecadação e fiscalização tributária.
A demissão foi coletiva, mas os pedidos de exoneração foram individualizados em requerimentos assinados por cada um dos demissionários. Os textos apresentam poucas variações, mas todos apontam a mesma motivação genérica de discordância com a gestão de Renê Garcia – um técnico trazido do Rio de Janeiro, onde serviu como secretário no governo de Benedita Silva (PT) e, depois, no governo Lula, como presidente da Superintendência de Seguros Privados (Susep).
Nos bastidores, porém, o tom republicano dos requerimentos é substituído por queixas dos demissionários quanto ao tratamento, digamos, deseducado, que Garcia costumava dispensar no relacionamento com seus subordinados.
Os auditores estão certos. Ninguém é obrigado a rezar na cartilha do petista nomeado pelo ratinho. Quem se sujeitar a esse absurdo, que assuma os cargos que foram entregues e corra atrás de arrecadação. Enquanto isso, os demissionários cumprem as suas rotinas burocraticamente.
Governador filhinho de papai, mentiroso, piá de prédio comedor de Nutella, não sabe o que é passar dificuldade na vida.
Deviam aprovar uma lei para que no poder executivo fosse possível colocar em diretorias pessoas concursadas que ou trabalham no respectivo orgão ou que pelo menos são aposentadas do mesmo.
Se é para a chefe da Polícia Civil, coloca um delegado ou investigador; se é para secretário de Educação, coloca algum professor ou servidor da rede pública. Garanto que seria bem melhor e ia valorizar o servidor.
Desses diretores e secretários indicados políticos, é cada aventureiro…. uns não são nem do setor, parece que caiu de paraquedas na cadeira
O ratinho jr agiu como filhote do piloto richinha trazendo um alienígena para secretário da fazenda, não pode dar certo o que já não deu anteriormente com o capataz mauro ricardo. É um desprestígio aos paranaenses que sofrem consequências e por certo temos aqui no Estado profissionais que conhecem o assunto e as entranhas da administração estadual. Orra, ninguém se indispoe contra essa queijadinha (mais uma) do ratinhosinho?
O problema deste governador é a prepotência. Acha que sabe tudo. Além de ser mentiroso e não cumprir com o a palavra dada, exemplo: aumento funcionalismo não cumprido
E depois covarde pois não vetou e nem sancionou o aumento dos outros poderes. Mas covarde do que isto não tem.
Francamente não justifica esse impasse. Se o secretário é mal educado, e daí?! Já temos um Bolsonaro! Será que os cuecas de seda não sabem separar questões profissionais das pessoais? E tudo tem limites e a justiça pode ser acionada quando existem exageros ou assédio moral, por acaso eles esqueceram o sindicato? Isso nunca aconteceu antes e é sem dúvida irracional, pois prejudica o novo diretor que precisa contar com todos os profissionais disponíveis. A culpa também é dos políticos que permitem o trânsito livre de auditores por todos os corredores do Poder, aí eles começaram a “se achar”. Se o tripé for a desburocratização, agilidade tecnológica e combate a corrupção, tudo vai voltar aos trilhos, ou será que alguém pensa diferente?!
Agora serão os fiscais que escolherão o Secretario da Fazenda? Só faltava essa, tomara que essa insanidade não se converta em ressentimento por parte do Governo, que terá no mínimo 3,5 anos pela frente.
Estamos “no ar” com este e outros casos . Antofagasta, consultorias externas para “reforma administrativa”, etc.