O governador Ratinho Junior lançou nesta segunda-feira (13) o Telemedicina Paraná, um serviço de atendimento de saúde online, que vai auxiliar nas medidas de enfrentamento à Covid-19. Além de agilizar o atendimento à população, a plataforma ajuda a desafogar as unidades de saúde, evita aglomerações e deslocamentos, protege os profissionais de saúde e possibilita que o cidadão possa ser consultado diretamente de sua casa.
O serviço pode ser acessado de qualquer localidade paranaense, pelo site www.coronavirus.pr.gov.br ou pelo aplicativo Telemedicina Paraná, disponível para os sistemas Androide iOS. O objetivo é contribuir com a proteção dos profissionais de saúde e com o Distanciamento Social Ampliado (DSA), em conformidade com as recomendações das autoridades sanitárias do Sistema Único de Saúde (SUS).
“É mais uma ferramenta inovadora, que vai ajudar a desafogar o sistema de saúde e permite que o Governo do Estado torne a medicina mais próxima do cidadão”, afirmou o governador. “Muitas vezes a pessoa tem algum sintoma e não pode se deslocar até um médico. Com esta ferramenta, ela pode ser atendida por estudantes de enfermagem e medicina que já conhecem o comportamento do coronavírus. Caso precise, eles podem encaminhar o paciente para um médico voluntário”, explicou.
A solução tecnológica foi desenvolvida pela Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar), a partir de uma demanda da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. A iniciativa conta ainda com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde e dos conselhos regionais de Medicina (CRM-PR) e de Psicologia do Paraná (CRP-PR).
Inovação – Para o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, a telemedicina reduz as distâncias e conecta pacientes aos especialistas. “É um aparato inovador e tecnológico, que contribui para a resolução de demandas comuns no campo da saúde, como a carência de especialistas e o esclarecimento de dúvidas”, afirmou.
De acordo com João Guilherme Moraes, médico e conselheiro do Conselho Regional de Medicina (CRM-PR), 120 médicos já se cadastraram para atender voluntariamente pela plataforma. “Muitos médicos estão em casa, por não poderem trabalhar ou porque sua especialidade não exige emergência, e gostariam de contribuir de alguma forma com o enfrentamento à pandemia”, disse. “A telemedicina facilita muito para que o paciente não tenha que se locomover, diminuindo a procura direta nos serviços de saúde e desafogando o trabalho daqueles médicos que estão na linha de frente”.
Como funciona – Após o cadastro no aplicativo ou no site, o paciente deve preencher um formulário sobre sua condição de saúde. O sistema fará uma triagem inicial por meio da Inteligência Artificial. Se o paciente não for identificado com possíveis sintomas de coronavírus, receberá orientações de como se prevenir.
Se for identificado com algum sintoma, será encaminhado para nova triagem com profissionais da saúde, com atendimento online via WhatsApp. Se os sintomas não forem de Covid-19, ele receberá novas orientações. Caso haja a possibilidade de ser a doença, ele será encaminhado ao atendimento com um médico por vídeo, chat ou áudio.
Na consulta online, o médico dará o diagnóstico, inclusive com possibilidade de encaminhamento para atendimento presencial na unidade de saúde mais próxima do paciente. O médico também pode prescrever medicamentos e emitir atestados.
O presidente da Celepar, Leandro Moura, explicou que toda a plataforma de telemedicina foi criada pela empresa, incluindo o site, aplicativo e os sistemas para os bolsistas fazerem a triagem e os médicos o atendimento remoto, permitindo inclusive a emissão de receita ou atestado. “A plataforma protege o médico e evita as filas nas unidades de saúde, agilizando o atendimento e preservando a população de uma possível exposição ao coronavírus”, ressaltou. (AEN).
Teve que ter uma Pandemia, só assim os médicos foram enquadrados obrigatoriamente para passar a utilizar a tecnologia na área médica, para beneficia-los e principalmente os pacientes. Este projeto está engavetado à muitos anos pela SESA e os Conselhos. Este Projeto foi proposto em 2000 pela CELEPAR, mas o corporativismo da área da Saúde não permitiu. Tudo bem, agora vai iniciar, quero ver continuar depois da Pandemia. O Paraná é o Estado melhor preparado para aderir a este Projeto e já faz algum tempo. Nossos municípios e a maior parte das Unidades de Saúde possuem comunicação por Fibra óptica, que é o insumo básico para o Projeto ter sucesso. Tem um problema, os médicos não querem emitir receitas e nem fazer atendimento eletronicamente , será que vão aderir a Telemedicina assim que voltarem a vida norma?. Agora falta automatizar os equipamentos que produzem resultados de exames, e dai, o paciente pode fazer seus exames em qualquer lugar do mundo e envia-los eletronicamente a uma Central de Lauda, não tendo que sair de seu município. Assim garantindo que um especialista vai analisar os resultados de seus exames e retornará ao médico que consultou, para iniciar o tratamento ou talvez tenha que ter um atendimento presencial. Ótimo. ANTES TARDE DO QUE NUNCA. Parabéns ao Governador.