O governo federal enviou uma versão errada de uma das propostas do pacote pós-Previdência, a chamada PEC do Pacto Federativo. O secretário especial da Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, afirmou que o governo desistiu de incluir o pagamento a servidores inativos como parte dos gastos em saúde em educação. Quem detectou o jabuti e logo o denunciou foi o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
De acordo com Waldery, existiam várias versões da PEC e uma antiga foi encaminhada ao Senado Federal. O secretário minimizou o fato e afirmou que esse ponto será alterado pelos próprios senadores com um ajuste de redação.
Pela proposta do governo, somente as despesas com servidores ativos serão consideradas como despesas em saúde e educação. A ideia de incluir os inativos foi avaliada, mas descartada. De acordo com o Ministério da Economia, as medidas permitirão que a União repasse R$ 400 bilhões para estados e municípios em 15 anos.