Pela primeira vez na história um governador em pleno exercício do mandato foi preso pela Polícia Federal e afastado do cargo por determinação do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Ele foi apontado como principal articulador de um esquema de corrupção envolvendo integrantes de seu governo, empresas com contratos públicos e deputados.
O governador teria recebido dinheiro de empresas de forma ilegal. Pelo menos um dos envolvidos no esquema contribuiu com as investigações em troca de redução de pena. De acordo com a investigação, o governador teria recebido dinheiro não declarado de empresas privadas para sua campanha, em caixa 2, e mantido o esquema durante o governo.
Felizmente, este é um caso antigo, de 2010, e envolveu o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, que além de perder o cargo e se tornar ilegível, ficou encarcerado por quatro meses . O escândalo ficou conhecido como o “mensalão do DEM”.
Além de Arruda, são conhecidas prisões recentes de apenas ex-governadores, como os casos de Sergio Cabral, do Rio de Janeiro, e Sinval Barbosa, do Mato Grosso.
No Paraná a história só registra um caso de governador corrupto que teve de renunciar ao cargo, mas não chegou a ser preso. Foi Haroldo Leon Peres, vítima de uma das primeiras “operações controladas” de que se tem notícia: enquanto conversava sobre propinas com o empreiteiro Cecílio Rego Almeida numa praia do Rio de Janeiro, arapongas gravaram o diálogo indecoroso. Dias depois renunciou e foi cassado.
Mas isso faz tempo. Foi em novembro de 1971. Depois deste episódio o Paraná nunca mais passou semelhante vergonha.
De fato…mas o clã da CR Almeida continua na ativa…o que dizer?
…por enquanto.