Gilmar, sempre o Gilmar, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, recorreu a sua conta oficial no Twitter para fazer novos comentários a respeito da Portaria MTB n.º 1129/2017, que trouxe diversas alterações sobre as regras de combate ao trabalho escravo. Em um dos três tuítes que publicou sobre o tema nesta sexta-feira, 20, Gilmar escreveu que só no Brasil “altura de beliche e tamanho de armário geram discussão sobre trabalho escravo”.
A série de comentários começa com a afirmação pelo ministro de que combater o trabalho escravo é “fundamental”. “Mas nem toda irregularidade trabalhista merece o tratamento de escravidão”, completa. Em seguida, Gilmar diz que “a interpretação das expressões ‘jornada exaustiva’ e ‘condições degradantes de trabalho’ não pode ser ideologizada”.
Ele encerra a sequência de tuítes com o comentário sobre dimensões de móveis gerarem “discussão sobre trabalho escravo”.
Em meio à polêmica com a publicação da portaria, o ministro já havia dito na quinta-feira, 19, que se submete a um “trabalho exaustivo, mas com prazer”. E continou: “Eu não acho que faço trabalho escravo. Eu já brinquei até no plenário do Supremo que, dependendo do critério e do fiscal, talvez ali na garagem do Supremo ou na garagem do TSE, alguém pudesse identificar, ‘Ah, condição de trabalho escravo!’.”