Gilmar paralisa julgamento para soltar Lula

Após os votos dos ministros Edson Fachin (relator) e Cármem Lúcia, o ministro Gilmar Mendes pediu vista e adiou o julgamento do habeas corpus em que a defesa de Lula pedia sua soltura, alegando que a condenação proferida pelo juiz Sergio Moro tinha sido parcial e contaminada por interesses políticos – tese que os advogados fundamentam no fato de que o juiz, ao aceitar o cargo de ministro de Jair Bolsonaro, já estava politicamente comprometido.

A Segunda Turma do STF iniciou a sessão as 14 horas e até o fim desta tarde de terça-feira (4) apenas Fachin e Cármem tinham votado para negar o habeas corpus. Faltavam ainda votar os outros três ministros da Turma – Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Celso de Mello. Este último caminhava para também negar o habeas, o que daria maioria contra a soltura do ex-presidente, preso desde abril em Curitiba.

Antes dos demais votos, no entanto, Gilmar Mendes pediu tempo para pensar. Não se sabe se o processo voltará a ser julgado este ano ou se ficará para depois do recesso do Judiciário, em 2019.

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